Paraná completa dois anos de pandemia da Covid-19 neste sábado

11/03/2022
No dia 12 de março de 2020, o Paraná confirmava os seis primeiros casos do "novo coronavírus”. A doença, que depois foi chamada de Covid-19, já circulava em algumas regiões do Brasil e foi diagnosticada no Estado um dia depois da declaração de situação de pandemia pela Organização Mundial da Saúde. Desde então foram um bilhão e 600 milhões de reais em investimentos e a formação de uma rede de atendimento nunca vista na história do Estado. As duas primeiras mortes causadas pela Covid-19 foram confirmadas após duas semanas, em 27 de março. Desde então, mais de dois milhões e 300 mil casos foram confirmados no Estado e 42 mil e 400 paranaenses morreram por complicações da doença. Prevendo a chegada do vírus e a gravidade da contaminação, o Estado já vinha se preparando há, pelo menos, um mês. Além disso, o Governo criou um Comitê Gestor de Enfrentamento da Covid-19, com diversas áreas para discussão e tomada de decisão. A Secretaria de Estado da Saúde instituiu um Centro de Operações de Emergências para monitoramento da doença no Paraná, no Brasil e no mundo. O planejamento e o cuidado com o tema contribuíram para que o Estado fosse reconhecido nacionalmente. O Paraná comprou respiradores pelo menor preço no Brasil, se mantém como líder em testagem proporcional pela sua população desde o início da pandemia, investiu na própria Rede Hospitalar em vez de estruturas provisórias e comprovou a isonomia na distribuição das vacinas para os 399 municípios. O Governo traçou a estratégia de criação de leitos exclusivos para atendimento a suspeitos ou confirmados com Covid-19, dentro da Rede Hospitalar já existente. Em poucos meses, o Paraná dobrou o número de UTIs, criando dois mil leitos para atendimento à Covid, somado aos mil e duzentos leitos gerais que já existiam. Nesse período o Estado também investiu em respiradores e monitores. E, em meio a escândalos nos outros estados, conseguiu adquirir os equipamentos com transparência e agilidade. Com o aumento expressivo no número de casos na “segunda onda”, em março de 2021, com a variante Delta, os serviços de saúde ficaram sobrecarregados e foi necessário investimento expressivo para abertura de mais leitos. O Paraná somou, em junho, quatro mil 987 leitos exclusivos para a Covid, com pelo menos 90% de ocupação. Naquele período, pelo menos seis mil pessoas estavam internadas entre as unidades exclusivas, pronto atendimentos e serviços privados. Essa sobrecarga na rede hospitalar trouxe um novo desafio para o enfrentamento à doença: a escassez de medicamentos do “kit de intubação”, para sedação e manutenção da sedação de pacientes intubados em leitos de UTI. Em janeiro de 2021 as vacinas contra a Covid-19 chegaram ao Paraná. Com o avanço da imunização, os números de casos e mortes começaram a apresentar queda no mês de julho, sendo que os diagnósticos positivos naquele mês foram pelo menos 58% menores e as mortes reduziram 51% em relação a junho. Nos quatro meses seguintes, o Estado apresentou queda nos índices mês após mês. Mas com a chegada da variante Ômicron, os números voltaram a subir em todo o Paraná, sugerindo uma “terceira onda” da doença. Janeiro de 2022 foi marcado por mais de 448 mil diagnósticos positivos para a Covid, além de 561 mortos. Mesmo com o aumento expressivo na contaminação pelo vírus, os índices de internações e mortalidade da doença se mantiveram estáveis, comprovando a efetividade dos imunizantes. Passado o período considerado mais crítico da contaminação pela Ômicron, os dados epidemiológicos apresentam queda e agora o Governo do Estado se prepara para mais um importante passo nesta história: a possível flexibilização do uso de máscaras. O uso da máscara é obrigatório por lei no Paraná, mas vai poder ser dispensado em ambientes externos nos próximos dias, dependendo do cenário epidemiológico da doença, destaca o secretário Beto Preto.// SONORA BETO PRETO.//

O secretário Beto Preto ressalta que mesmo com a redução nos indicadores, a pandemia não acabou e alguns cuidados devem ser mantidos.// SONORA BETO PRETO.//

Saiba mais sobre os dois anos de pandemia da Covid-19 no Paraná no site aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)