Onça-parda ferida em atropelamento está recuperada e volta a viver na natureza
26/04/2022
O IAT autorizou a soltura da onça-parda que foi ferida em um atropelamento e recuperada após uma cirurgia. O animal, que ganhou o nome de Leôncio, voltou a viver na natureza no último fim de semana. O atendimento e a reabilitação, assim como a soltura, são frutos de esforços conjuntos de diferentes instituições. Participaram de todo o processo equipes do ICMBio, da Itaipu Binacional, e do Instituto Giovanna e Licínio Machado de Biodiversidade. A chefe do Setor de Fauna do IAT, a bióloga Paula Vidolin, destacou como aconteceu a escolha do momento para a soltura do animal. // SONORA PAULA VIDOLIN //
O animal foi atropelado no ano passado em uma rodovia no Oeste e encaminhado ao Refúgio Biológico de Itaipu, inconsciente e em estado crítico. Estava em coma, não conseguia abrir a boca nem o olho, e já tinha passado quase oito horas na viatura da Polícia Ambiental. No Hospital, a onça-parda recebeu tratamento de emergência, com ajuda também de profissionais especialistas da UFPR, do Câmpus Palotina, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros e do Projeto Onças do Iguaçu. O médico veterinário do Refúgio Biológico de Itaipu, Pedro Henrique Teles, lembrou que a opção da eutanásia foi considerada no caso, por causa da gravidade. // SONORA PEDRO HENRIQUE TELES //
Após os cuidados veterinários intensivos, Leôncio ficou durante seis meses em um “Recinto de Aclimatação”. O espaço de 850 metros quadrados, instalado em meio a ambientes naturais de fácil acesso e logística, foi erguido de forma simples e com materiais de baixo custo, para que pudesse ser reproduzido facilmente. Agora no novo lar, a onça-parda vive em uma área com características semelhantes a que foi encontrada, o que deve permitir uma boa adaptação. O animal é monitorado pelo ICMBio e pelo Projeto Onças do Iguaçu, por meio de um colar. A área em que Leôncio foi solto está cadastrada no Programa Voo Livre para ser habilitada como um uma Área de Soltura de Animais Silvestres. O programa integra as iniciativas Pró-Fauna, desenvolvidas pelo IAT. (Repórter: Gustavo Vaz)
O animal foi atropelado no ano passado em uma rodovia no Oeste e encaminhado ao Refúgio Biológico de Itaipu, inconsciente e em estado crítico. Estava em coma, não conseguia abrir a boca nem o olho, e já tinha passado quase oito horas na viatura da Polícia Ambiental. No Hospital, a onça-parda recebeu tratamento de emergência, com ajuda também de profissionais especialistas da UFPR, do Câmpus Palotina, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros e do Projeto Onças do Iguaçu. O médico veterinário do Refúgio Biológico de Itaipu, Pedro Henrique Teles, lembrou que a opção da eutanásia foi considerada no caso, por causa da gravidade. // SONORA PEDRO HENRIQUE TELES //
Após os cuidados veterinários intensivos, Leôncio ficou durante seis meses em um “Recinto de Aclimatação”. O espaço de 850 metros quadrados, instalado em meio a ambientes naturais de fácil acesso e logística, foi erguido de forma simples e com materiais de baixo custo, para que pudesse ser reproduzido facilmente. Agora no novo lar, a onça-parda vive em uma área com características semelhantes a que foi encontrada, o que deve permitir uma boa adaptação. O animal é monitorado pelo ICMBio e pelo Projeto Onças do Iguaçu, por meio de um colar. A área em que Leôncio foi solto está cadastrada no Programa Voo Livre para ser habilitada como um uma Área de Soltura de Animais Silvestres. O programa integra as iniciativas Pró-Fauna, desenvolvidas pelo IAT. (Repórter: Gustavo Vaz)