Obras da Estrada da Boiadeira ultrapassam 80% de execução e avançam em várias frentes
06/05/2022
A obra de revitalização da Estrada da Boiadeira, no Noroeste do Paraná, avançou significativamente nos últimos dias. A construção da rodovia BR-487, que liga o Mato Grosso do Sul a Umuarama, passando por Icaraíma, ultrapassou índice de conclusão de 80% e, com o encaminhamento das últimas desapropriações necessárias, todo o trecho estará liberado para execução a partir de junho. Com isso, a previsão é que o antigo sonho da população da região seja materializado no segundo semestre deste ano, com a conclusão definitiva da pavimentação. O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve na região nesta sexta-feira e sobrevoou a obra para acompanhar o andamento dos trabalhos. Segundo ele, esse é um exemplo de uma obra estruturante que a gestão tira do papel e que será uma indutora do desenvolvimento.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
São quase 47 quilômetros de implantação de asfalto no total, com início na divisa com o Mato Grosso do Sul, no distrito de Porto Camargo, em Icaraíma, até Umuarama. O pacote contempla ainda dois contornos, em Santa Eliza e Icaraíma, e obras de arte especiais, com investimento total de 232 milhões e 800 mil reais, fruto de um convênio com a Itaipu Binacional. Estão em execução, nesse momento, as obras de arte, como viadutos, pavimentação, terraplanagem e estruturação dos sistemas de drenagem. Ratinho Junior ainda relembrou que a obra da Boiadeira saiu do papel graças à costura que resultou no convênio entre o Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, o governo federal, via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, e a Itaipu Binacional. Carlos de Almeida Machado produz leite e mandioca no distrito de Santa Elisa, em Umuarama. Segundo ele, desde a década de 70 a população local ouve falar sobre essa obra, que finalmente está saindo do papel. O agricultor destacou que, no caso dele, a Boiadeira vai ajudar no escoamento da safra.// SONORA CARLOS DE ALMEIDA.//
Morador da região desde 1962, o aposentado Marcos Santiago relembrou que a boiadeira sempre foi abordada em tempos de campanha eleitoral, mas nunca saia da promessa. Ele também destacou que as más condições de tráfego na região volta e meia causaram transtornos, especialmente para veículos pesados.// SONORA MARCOS SANTIAGO.//
A rodovia ligará o Noroeste do Estado à cidade sul-mato-grossense de Porto Murtinho, ponto de conexão com o chamado Corredor Bioceânico, projeto multimodal que pretende unir os portos brasileiros de Paranaguá e Santos aos portos do Norte do Chile, no Oceano Pacífico. A pavimentação da Boiadeira também possibilitará a interligação entre Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e o porto chileno de Antofagasta, reduzindo em até duas semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até países como China, Japão e Coreia do Sul. Ainda ajudará na atratividade de novos e importantes mercados do Pacífico, como Indonésia, Filipinas e Austrália. O projeto faz parte de um conjunto de obras financiadas pela margem brasileira de Itaipu e executadas pelo Governo do Estado, em um pacote que soma um bilhão e 400 milhões de reais em investimentos. A relação das demais obras incluídas neste montante e outros detalhes sobre a construção da Estrada Boiadeira podem ser conferidos em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
São quase 47 quilômetros de implantação de asfalto no total, com início na divisa com o Mato Grosso do Sul, no distrito de Porto Camargo, em Icaraíma, até Umuarama. O pacote contempla ainda dois contornos, em Santa Eliza e Icaraíma, e obras de arte especiais, com investimento total de 232 milhões e 800 mil reais, fruto de um convênio com a Itaipu Binacional. Estão em execução, nesse momento, as obras de arte, como viadutos, pavimentação, terraplanagem e estruturação dos sistemas de drenagem. Ratinho Junior ainda relembrou que a obra da Boiadeira saiu do papel graças à costura que resultou no convênio entre o Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, o governo federal, via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, e a Itaipu Binacional. Carlos de Almeida Machado produz leite e mandioca no distrito de Santa Elisa, em Umuarama. Segundo ele, desde a década de 70 a população local ouve falar sobre essa obra, que finalmente está saindo do papel. O agricultor destacou que, no caso dele, a Boiadeira vai ajudar no escoamento da safra.// SONORA CARLOS DE ALMEIDA.//
Morador da região desde 1962, o aposentado Marcos Santiago relembrou que a boiadeira sempre foi abordada em tempos de campanha eleitoral, mas nunca saia da promessa. Ele também destacou que as más condições de tráfego na região volta e meia causaram transtornos, especialmente para veículos pesados.// SONORA MARCOS SANTIAGO.//
A rodovia ligará o Noroeste do Estado à cidade sul-mato-grossense de Porto Murtinho, ponto de conexão com o chamado Corredor Bioceânico, projeto multimodal que pretende unir os portos brasileiros de Paranaguá e Santos aos portos do Norte do Chile, no Oceano Pacífico. A pavimentação da Boiadeira também possibilitará a interligação entre Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e o porto chileno de Antofagasta, reduzindo em até duas semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até países como China, Japão e Coreia do Sul. Ainda ajudará na atratividade de novos e importantes mercados do Pacífico, como Indonésia, Filipinas e Austrália. O projeto faz parte de um conjunto de obras financiadas pela margem brasileira de Itaipu e executadas pelo Governo do Estado, em um pacote que soma um bilhão e 400 milhões de reais em investimentos. A relação das demais obras incluídas neste montante e outros detalhes sobre a construção da Estrada Boiadeira podem ser conferidos em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)