Novos procedimentos qualificam a certificação fitossanitária no Paraná

03/08/2020
Os novos procedimentos para certificação fitossanitária, de origem e consolidada, estão ajudando a agilizar e padronizar o serviço de defesa vegetal no Paraná. Eles são previstos na Portaria nº 130 da Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, que regulamenta a utilização do SDSV, Sistema de Defesa Sanitária Vegetal, pelos responsáveis técnicos habilitados. Conforme a nova norma, o CFO, Certificado Fitossanitário de Origem, e o CFOC, Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado, devem ser emitidos exclusivamente por meio do SDSV. Cabe ao responsável técnico realizar todos os procedimentos necessários no sistema, conforme as orientações da Adapar. Segundo o Coordenador do Programa de Certificação, Rastreabilidade e Epidemiologia Vegetal da Adapar, Juliano Farinácio Galhardo, o sistema já vem sendo utilizado com sucesso, e foi muito bem recebido por técnicos, produtores rurais e comerciantes, pois agilizou e trouxe maior confiabilidade aos procedimentos de certificação fitossanitária de origem e consolidada.
O gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende, explicou que o CFO e CFOC são documentos que atestam a condição fitossanitária dos produtos vegetais. Quando utilizados em conformidade com a legislação, eles mitigam o risco de disseminação de pragas e fundamentam a emissão da PTV, a Permissão de Trânsito Vegetal, possibilitando o acesso dos produtos paranaenses aos mais diferentes mercados.
O acesso ao sistema deve ser realizado mediante utilização de nome de usuário e senha pessoal, sendo o usuário o responsável pela veracidade e conformidade dos dados que inserir. Se constatar utilização indevida do SDSV, a Adapar pode bloquear o acesso do usuário, assim como adotar medidas cautelares, como impedimento da emissão de CFO, CFOC e da PTV. (Repórter: Wyllian Soppa)