Novo instituto fortalece o sistema estadual de agricultura no Paraná

10/01/2020
O sistema estadual de agricultura foi reestruturado para tornar a agropecuária paranaense cada vez mais competitiva e garantir a redução da desigualdade no meio rural. Uma Lei sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior autorizou a criação do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater. O novo órgão é uma junção, a partir da incorporação do Instituto Emater, da Codapar, a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná e do Centro Paranaense de Referência de Agroecologia pelo Iapar, o Instituto Agropecuário do Paraná. Eles deixam de existir como instituições autônomas, formando uma única entidade vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A iniciativa faz parte da reforma administrativa feita pelo Governo do Estado. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou que a essência de cada instituição está preservada e que o desenvolvimento rural do Paraná vai ser fortalecido.// SONORA NORBERTO ORTIGARA//O presidente do novo instituto, Natalino Avance de Souza, destacou a necessidade de melhorar a qualidade de entrega de serviços para os agricultores e para a sociedade, particularmente nos municípios menores do Estado. Ele explica, ainda, que o plano de ação prevê a constituição de conselhos consultivos mesorregionais e estaduais, com a participação do Estado e da iniciativa privada.// SONORA NATALINO DE SOUZA//O presidente do Instituto afirmou, ainda, que uma das metas é o trabalho integrado entre os setores público e privado, com a participação efetiva da área acadêmica. De acordo Natalino de Souza, o Paraná é o principal Estado agrícola do Brasil, tem produção excelente, mas ainda comporta muitos desequilíbrios, com pobreza no campo, erosão voltando a afligir os agricultores e constantes críticas pelo uso excessivo de agrotóxicos.// SONORA NATALINO DE SOUZA//A legislação do Estado estabelece que a sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná fica em Curitiba e as diretorias com atribuições ligadas à área de pesquisa e inovação, integração institucional e gestão de negócios, em Londrina. A entidade começa os trabalhos com 1817 funcionários. Está prevista a ampliação do quadro a partir do lançamento de um Programa de Demissão Voluntária para servidores celetistas, abrindo a possibilidade para a contratação de pesquisadores e extensionistas. De acordo com dados do órgão, a economia inicial com a unificação das quatro entidades é de 40% nos cargos em comissão e de 28% em despesas. (Repórter: Priscila Paganotto)