Nota Paraná vai devolver créditos usados para abater o IPVA de motos isentas

13/01/2025
Participantes do Nota Paraná que transferiram créditos do programa para o pagamento do IPVA de motocicletas que se tornaram isentas em 2025 serão reembolsados. De acordo com a Receita Estadual, os valores serão devolvidos às contas do programa ainda neste mês de forma automática. A isenção das motocicletas, motonetas e ciclomotores de até 170 cilindradas é um dos grandes destaques do IPVA 2025 no Paraná. Ao todo, 770 mil 196 veículos se beneficiaram com a medida sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em dezembro. De acordo com a equipe responsável pelo Nota Paraná, foram 6 mil 931 participantes do programa que fizeram a transferência de valores para o pagamento do imposto para veículos que acabaram se tornando isentos. Isso representa menos de 1% do total de beneficiados, somando 232 mil e 521 reais. Quem dá mais detalhes é a coordenadora do Nota Paraná, Marta Gambini. // SONORA MARTA GAMBINI //

O pedido de transferência de crédito do Nota Paraná para o IPVA 2025 aconteceu no último mês de novembro, ou seja, antes da aprovação da lei que isentou as motocicletas do imposto. Pelo celular, os consumidores podem checar a validade dos créditos pelo aplicativo Nota Paraná. Assim, basta acessar a opção “Conta Nota Paraná” e consultar a aba “Meu Extrato”. Nessa tela, é possível conferir os valores adicionados mês a mês e, ao lado de cada um deles, a data em que eles vão expirar. Já pelo site do programa, a informação sobre a validade dos créditos está disponível na seção “Minha Conta Corrente” e pode ser visualizada na área “Meu Extrato” na parte inferior da tela. A devolução dos valores será feita automaticamente, ou seja, sem que o contribuinte precise fazer a solicitação. A única exceção fica para os créditos que venceram entre novembro e janeiro, que expiraram conforme determina as normas do programa. Os créditos do Nota Paraná têm validade de 12 meses desde que são gerados. Em 2024, mais de 133 milhões e 300 mil reais não foram resgatados pelos consumidores e retornaram ao Tesouro do Estado, sendo aplicados em serviços como saúde, educação, segurança, entre outros. (Repórter: Gustavo Vaz)