No Paraná colheita do trigo avança pouco com chuvas intermitentes em todo Estado
20/10/2022
As contínuas chuvas, que caem em todo o Paraná, não ajudaram a avançar de forma razoável na colheita do trigo na última semana. Com isso, houve piora na qualidade do que ainda permanece nos campos do Estado. A análise desta e de outras culturas está no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, referente ao período de 14 a 20 de outubro, elaborado pelo Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O analista de trigo no Deral, agrônomo Carlos Hugo Godinho explicou que o percentual das lavouras de trigo ruins subiu em relação a semana anterior. //SONORA CARLOS HUGO GODINHO//
Godinho destacou que devido às chuvas, a colheita evoluiu apenas 4 pontos percentuais durante a semana. //SONORA CARLOS HUGO GODINHO//
A previsão de institutos meteorológicos é de que o sol prevaleça entre este sábado e a próxima quarta-feira. O agrônomo afirmou que se isso se confirmar, vai ser a melhor janela de trabalho nas culturas de inverno desde meados de agosto. //SONORA CARLOS HUGO GODINHO//
O documento do Deral aponta, ainda, que as lavouras de soja e milho também apresentaram leve piora nas condições de campo. No entanto, ainda permanece a projeção de boa safra para ambas as culturas. A primeira safra de feijão do Paraná deve render 243 mil toneladas. Dos 122 mil hectares, 60% já estão semeados, com previsão de conclusão até o final deste mês. Segundo os produtores, o excesso de chuva e as baixas temperaturas estão atrapalhando o plantio e o desenvolvimento das lavouras. O boletim traz também uma análise sobre o reposicionamento da agricultura do Norte do Paraná após a geada de julho de 1975, que devastou os cafezais. No Núcleo Regional de Jacarezinho floresce hoje a produção de cafés especiais e de frutas com alta qualidade, atestadas e creditadas por certificações de reconhecimento nacional e internacional. Segundo o documento, na região há 2 mil e 900 hectares de pomares, com produção de quase 56 mil toneladas de 21 frutas diferentes. A goiaba e o morango são as de maior destaque. Se as chuvas não têm ajudado os produtores de grãos a desenvolver os trabalhos, para as pastagens trazem benefícios. Com mais alimento no campo, os produtores de gado de corte aliviam um pouco os custos de produção. Mesmo com as exportações recordes no mês passado, a demanda interna fraca e a boa oferta estão segurando os preços da arroba bovina. (Repórter: Flávio Rehme)
Godinho destacou que devido às chuvas, a colheita evoluiu apenas 4 pontos percentuais durante a semana. //SONORA CARLOS HUGO GODINHO//
A previsão de institutos meteorológicos é de que o sol prevaleça entre este sábado e a próxima quarta-feira. O agrônomo afirmou que se isso se confirmar, vai ser a melhor janela de trabalho nas culturas de inverno desde meados de agosto. //SONORA CARLOS HUGO GODINHO//
O documento do Deral aponta, ainda, que as lavouras de soja e milho também apresentaram leve piora nas condições de campo. No entanto, ainda permanece a projeção de boa safra para ambas as culturas. A primeira safra de feijão do Paraná deve render 243 mil toneladas. Dos 122 mil hectares, 60% já estão semeados, com previsão de conclusão até o final deste mês. Segundo os produtores, o excesso de chuva e as baixas temperaturas estão atrapalhando o plantio e o desenvolvimento das lavouras. O boletim traz também uma análise sobre o reposicionamento da agricultura do Norte do Paraná após a geada de julho de 1975, que devastou os cafezais. No Núcleo Regional de Jacarezinho floresce hoje a produção de cafés especiais e de frutas com alta qualidade, atestadas e creditadas por certificações de reconhecimento nacional e internacional. Segundo o documento, na região há 2 mil e 900 hectares de pomares, com produção de quase 56 mil toneladas de 21 frutas diferentes. A goiaba e o morango são as de maior destaque. Se as chuvas não têm ajudado os produtores de grãos a desenvolver os trabalhos, para as pastagens trazem benefícios. Com mais alimento no campo, os produtores de gado de corte aliviam um pouco os custos de produção. Mesmo com as exportações recordes no mês passado, a demanda interna fraca e a boa oferta estão segurando os preços da arroba bovina. (Repórter: Flávio Rehme)