Morango do Norte Pioneiro conquista Indicação Geográfica de Procedência
04/10/2022
O morango do Norte Pioneiro é o novo produto paranaense com Indicação Geográfica de Procedência. Na manhã desta terça-feira, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial reconheceu a qualidade particular da fruta. O pedido tinha sido apresentado pela ANV, Associação Norte Velho dos Produtores Rurais de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina. A Indicação Geográfica é conferida a produtos ou serviços característicos do local de origem, seja em razão dos recursos naturais, como solo, vegetação e clima, ou pela capacidade de saber fazer de modo único. Isso atribui conceito, valor intrínseco e identidade própria que o diferencia de similares disponíveis no mercado. Esse processo conta com apoio e supervisão do Sebrae. Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, essa é mais uma das boas notícias que comprovam a força dos agricultores paranaenses. As frutas e, particularmente o morango do Norte Pioneiro, são beneficiadas pelo clima e pela experiência dos produtores. Carlos Inácio, que é presidente da ANV, está há mais de 20 anos na atividade, com propriedade em Jaboti. //SONORA CARLOS INÁCIO//
Segundo ele, a associação foi criada no final de 2018 e, já em agosto de 2020, entrou com o pedido de reconhecimento da qualidade do produto. A comemoração de hoje exigiu mais esforço do que simplesmente o plantio e colheita. Além de os associados participarem de cursos e capacitações, entre outros, sobre boas práticas e manejo integrado de pragas, tiveram de adequar as propriedades às normas de produção integrada de morango. Atualmente, a Associação Norte Velho dos Produtores Rurais de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina possui 28 associados ativos. Juntos têm cerca de 280 mil plantas, com produção anual de um quilo por planta.//SONORA CARLOS INÁCIO//
O presidente da ANV afirma que 50% da produção é realizado no sistema de hidroponia na bancada. Segundo ele, a tendência é que todos passem a utilizar esse método no futuro. Usa menos água e menos mão de obra. Inácio destacou, ainda, que 60% dos associados já estão aptos a utilizar o selo da IG, enquanto outros ainda precisam fazer um ou outro ajuste. Em 2021, o Valor Bruto de Produção do morango alcançou mais de 314 milhões de reais no Paraná, participando com 0,17% do valor total de mais de 180 bilhões de reais. O principal produtor é São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com quase 43 milhões de reais, fruto de 4,7 mil toneladas em 100 hectares, seguido de Jaboti, com mais de 34 milhões de reais conseguidos com a produção de 3,8 mil toneladas em 80 hectares. Pinhalão, que também teve seu morango reconhecido com IG, ocupa a quinta posição, com quase 16 milhões de reais e colheita de 1.750 toneladas em 42 hectares. Japira é o 12º colocado, somando mais de 4 milhões de reais, com produção de 480 toneladas em 12 hectares, enquanto Tomazina, com 1 milhão e 800 mil reais que renderam 208 toneladas em 5 hectares, está na 25ª colocação. Além da Indicação Geográfica de Procedência do morango e dos cafés especiais do Norte Pioneiro e da goiaba de Carlópolis, também são diferenciados com IG o queijo de Witmarsum, as uvas finas de Marialva, o mel do Oeste, o mel de Ortigueira, a bala de banana de Antonina e o melado batido e melado escorrido de Capanema. Estão em análise no INPI os vinhos de Bituruna, o barreado do Litoral e a cachaça de Morretes. (Repórter: Alexandre Nassa)
Segundo ele, a associação foi criada no final de 2018 e, já em agosto de 2020, entrou com o pedido de reconhecimento da qualidade do produto. A comemoração de hoje exigiu mais esforço do que simplesmente o plantio e colheita. Além de os associados participarem de cursos e capacitações, entre outros, sobre boas práticas e manejo integrado de pragas, tiveram de adequar as propriedades às normas de produção integrada de morango. Atualmente, a Associação Norte Velho dos Produtores Rurais de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina possui 28 associados ativos. Juntos têm cerca de 280 mil plantas, com produção anual de um quilo por planta.//SONORA CARLOS INÁCIO//
O presidente da ANV afirma que 50% da produção é realizado no sistema de hidroponia na bancada. Segundo ele, a tendência é que todos passem a utilizar esse método no futuro. Usa menos água e menos mão de obra. Inácio destacou, ainda, que 60% dos associados já estão aptos a utilizar o selo da IG, enquanto outros ainda precisam fazer um ou outro ajuste. Em 2021, o Valor Bruto de Produção do morango alcançou mais de 314 milhões de reais no Paraná, participando com 0,17% do valor total de mais de 180 bilhões de reais. O principal produtor é São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com quase 43 milhões de reais, fruto de 4,7 mil toneladas em 100 hectares, seguido de Jaboti, com mais de 34 milhões de reais conseguidos com a produção de 3,8 mil toneladas em 80 hectares. Pinhalão, que também teve seu morango reconhecido com IG, ocupa a quinta posição, com quase 16 milhões de reais e colheita de 1.750 toneladas em 42 hectares. Japira é o 12º colocado, somando mais de 4 milhões de reais, com produção de 480 toneladas em 12 hectares, enquanto Tomazina, com 1 milhão e 800 mil reais que renderam 208 toneladas em 5 hectares, está na 25ª colocação. Além da Indicação Geográfica de Procedência do morango e dos cafés especiais do Norte Pioneiro e da goiaba de Carlópolis, também são diferenciados com IG o queijo de Witmarsum, as uvas finas de Marialva, o mel do Oeste, o mel de Ortigueira, a bala de banana de Antonina e o melado batido e melado escorrido de Capanema. Estão em análise no INPI os vinhos de Bituruna, o barreado do Litoral e a cachaça de Morretes. (Repórter: Alexandre Nassa)