Militares da Defesa Civil do Paraná auxiliarão em ações de resgate em Petrópolis
21/02/2022
Além de duas equipes especializadas do Corpo de Bombeiros, integram a missão enviada pelo Governo do Paraná a Petrópolis, no Rio de Janeiro, também profissionais da Defesa Civil Estadual. O major Daniel Lorenzetto e o soldado Márcio Marçal Machado partiram no sábado e já estão atuando no local da tragédia. Os militares da Defesa Civil Estadual e do Corpo de Bombeiros auxiliam nas ações de resposta, tanto na parte de organização quanto na busca e resgate das vítimas. O major Lorenzetto fez parte da equipe de busca no desastre em Brumadinho, em Minas Gerais, e agora possui a missão de auxiliar na gestão para resgate das vítimas. Nestes últimos anos a Defesa Civil do Paraná tem atuado em diversos locais atingidos, prestando apoio a outros Estados ou à Defesa Civil Nacional. Já a equipe do Corpo de Bombeiros, composta por 10 militares e dois cães de busca, atua diretamente nas ações de busca. O Grupamento de Operações de Socorro Tático também esteve nas buscas em Brumadinho. O incidente em Petrópolis, ocorrido em 15 de fevereiro, causou comoção nacional pela extensão dos estragos causados pela chuva. Foram mais de 250 milímetros em três horas. O volume de chuvas concentradas gerou enxurradas, deslizamentos e corridas de massa em diversas regiões da cidade. Conforme as informações repassadas pela Defesa Civil Nacional, apesar de o município possuir uma defesa civil municipal bem estruturada, o evento superou os registros passados, afetando também as áreas de menor risco, o que levou à catástrofe. No Paraná, o monitoramento meteorológico e as ações de atendimento são realizadas pelo Centro Estadual de Monitoramento de Riscos e Desastres. É a partir dele que são enviados os alertas de eventos extremos para as estruturas de Defesa Civil no Estado e também para a população, por meio do SMS. Para emitir os alertas, o Centro conta com parcerias com os órgãos de meteorologia, como o Simepar, para saber as áreas que podem ser afetadas. A partir do envio de alerta, o sistema estadual de proteção e defesa civil podem se preparar melhor para o atendimento a um desastre, assim como a população, que pode adotar ações de precaução, evitando se colocar em risco. (Repórter: Felippe Salles)