Mesmo com diminuição de casos no Paraná, Saúde alerta sobre os riscos da hanseníase
26/05/2022
Neste 26 de maio, Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a atenção, mobilização e combate à doença, ressaltando a importância do diagnóstico precoce. O tratamento é oferecido de forma gratuita pelo SUS. Apesar da diminuição do número de casos nos últimos anos no Paraná, somente em 2021 foram mais de 410 novos diagnósticos. Dados parciais da Secretaria mostram que desde o início deste ano mais de 87 pessoas foram diagnosticadas com a doença. O Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em números absolutos de casos, atrás apenas da Índia. Dos casos confirmados no ano passado, 64% ocorreram em homens e 36% em mulheres, com média de idade de 52 anos, e 77% dos casos foram classificados nas formas graves. É uma doença de evolução crônica, infecciosa, contagiosa e causada por uma bactéria. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A boa notícia é que a hanseníase tem cura e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento. A Secretaria tem o Plano Estadual para Controle da Hanseníase, com ações integradas entre Vigilância e Atenção à Saúde que, apoiadas pela Assistência Farmacêutica, laboratorial e promoção da saúde, coordenam as estratégias para o controle da hanseníase no Paraná. Entre elas estão a busca ativa para detecção precoce dos casos; tratamento; reabilitação; manejo das reações hansênicas e dos eventos pós-alta; investigação dos contatos de forma a interromper a cadeia de transmissão; formação de grupos de autocuidado e ações adicionais que promovam o enfrentamento do estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença. Saiba mais sobre a hanseníase e como buscar atendimento pelo SUS no site aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)