Leilões na B3: Paraná é primeiro Estado do Brasil a ter porto com área 100% regularizada
30/04/2025
O Paraná é o primeiro estado do Brasil a ter um porto público com 100% da área regularizada. A marca inédita foi alcançada nesta quarta-feira com a realização de três leilões das áreas do Porto de Paranaguá, que aconteceram na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Com a conclusão do processo, o porto vai receber 2 bilhões e 200 milhões de reais de novos investimentos privados ao longo de 35 anos, além de outros 855 milhões em outorgas. As concorrências foram organizadas pela Portos do Paraná, empresa pública responsável pela administração dos portos de Paranaguá e Antonina. As disputas já representavam um marco para o Estado por serem os leilões públicos que atraíram o maior número de concorrentes na B3. Segundo o governador, os investimentos a serem feitos pelas empresas que arremataram cada área contribuem com os indicadores obtidos pelo Porto de Paranaguá. // SONORA RATINHO JUNIOR //
No ano passado, o Porto de Paranaguá voltou a bater recorde com mais de 66 milhões e 700 mil toneladas de cargas movimentadas ao longo do ano, 23% a mais do que em 2023 e acima da meta definida pelo governo federal apenas para 2030. A expectativa é de que os leilões ajudam a fazer com que este volume continue crescendo, devendo chegar próxima de 70 milhões de toneladas já neste ano. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, enfatizou a boa relação de trabalho com o Governo do Paraná. // SONORA SILVIO COSTA FILHO //
As três áreas arrematadas se destinam ao armazenamento e à movimentação de granéis sólidos vegetais. A PAR14 recebeu propostas de cinco concorrentes e teve como vencedora a BTG Pactual Commodities, com uma proposta final de outorga de 225 milhões. A área que atraiu o maior número de interessados foi a PAR15. Ela foi arrematada pela Cargill Brasil Participações, que nos próximos 35 anos deve investir 293 milhões no próprio terminal, 311 milhões em aportes financeiros nas áreas públicas, além da outorga vencedora, no valor de 411 milhões. Por fim, o contrato da PAR25 ficou com o Consórcio ALDC. O grupo venceu outras quatro concorrentes com uma proposta final de outorga de 219 milhões. O presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, ressaltou a importância desses leilões. // SONORA LUIZ FERNANDO GARCIA //
Diferente de outros portos públicos no Brasil, a Portos do Paraná realiza os próprios leilões desde 2019, quando passou a ser a primeira autoridade portuária a obter autonomia administrativa. (Repórter: Gustavo Vaz)
No ano passado, o Porto de Paranaguá voltou a bater recorde com mais de 66 milhões e 700 mil toneladas de cargas movimentadas ao longo do ano, 23% a mais do que em 2023 e acima da meta definida pelo governo federal apenas para 2030. A expectativa é de que os leilões ajudam a fazer com que este volume continue crescendo, devendo chegar próxima de 70 milhões de toneladas já neste ano. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, enfatizou a boa relação de trabalho com o Governo do Paraná. // SONORA SILVIO COSTA FILHO //
As três áreas arrematadas se destinam ao armazenamento e à movimentação de granéis sólidos vegetais. A PAR14 recebeu propostas de cinco concorrentes e teve como vencedora a BTG Pactual Commodities, com uma proposta final de outorga de 225 milhões. A área que atraiu o maior número de interessados foi a PAR15. Ela foi arrematada pela Cargill Brasil Participações, que nos próximos 35 anos deve investir 293 milhões no próprio terminal, 311 milhões em aportes financeiros nas áreas públicas, além da outorga vencedora, no valor de 411 milhões. Por fim, o contrato da PAR25 ficou com o Consórcio ALDC. O grupo venceu outras quatro concorrentes com uma proposta final de outorga de 219 milhões. O presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, ressaltou a importância desses leilões. // SONORA LUIZ FERNANDO GARCIA //
Diferente de outros portos públicos no Brasil, a Portos do Paraná realiza os próprios leilões desde 2019, quando passou a ser a primeira autoridade portuária a obter autonomia administrativa. (Repórter: Gustavo Vaz)