Investimentos no ensino remoto e capacitação passam de 15 milhões de reais
01/04/2021
Há um ano a Rede Estadual de Ensino se preparava para migrar das tradicionais aulas nas escolas para o ambiente remoto em virtude da pandemia. Em apenas duas semanas de atividades paralisadas, surgiu o Aula Paraná e a maioria dos estudantes foi à frente de televisões, computadores e celulares, em uma mudança brusca, que exigiu muito de professores e estudantes. Aos poucos, a adaptação aconteceu e o próprio ensino à distância evoluiu, com a inclusão de novos formatos de aula, como via Google Meet. Além do esforço de todos os profissionais da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte para seguir com o processo de aprendizagem, foram realizados diversos investimentos. Somente em 2020, foram quase 10 milhões de reais para toda a estrutura necessária, como produção e edição das aulas gravadas, transmissão em três canais na TV aberta, aplicativo para smartphone e parceria com as quatro maiores operadoras de telefonia para acesso gratuito do aplicativo via 3G e 4G. Para esse ano, até o momento, a Secretaria da Educação tem contratos vigentes de cerca de 3 milhões de reais para a manutenção desse sistema multiplataforma. De acordo com o secretário da Educação, Renato Feder, o Paraná é pioneiro na educação remota, e as inovações vão permanecer no pós-pandemia.// SONORA RENATO FEDER.// A Secretaria da Educação também investe em cursos online extracurriculares e de formação tanto para estudantes quanto para professores. Os maiores exemplos são os programas EduTech e Formadores em Ação, ambos iniciados no segundo semestre do ano passado. Além de investimentos para contratação de serviços, a Secretaria também criou programas e ferramentas tecnológicas próprias que complementam ou dão suporte para o ensino remoto. A plataforma de registro de frequência e de notas dos estudantes, que neste ano ganhou o Módulo de Planejamento, foi aprovado por mais de 97% dos docentes, segundo pesquisa interna. Já o Redação Paraná, que usa inteligência artificial para alunos auxiliares e professores da rede estadual na correção de redações, passou por fase piloto de implantação com 255 mil alunos em 2020 e agora está disponível para toda a Rede Estadual de Ensino. (Repórter: Marcelo Galliano)