IAT libera colheita do pinhão mas mantém a condição de que esteja maduro para comercialização

01/04/2022
A colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão está liberado no Paraná, a partir desta sexta-feira. Porém, a liberação pelo IAT mantém a condição de que o pinhão esteja maduro para ser comercializado. O fruto deve ser colhido de pinhas que já caíram, sinal mais garantido de maturação. Isso também evita que a população corra o risco de queda ao subir em uma araucária. As normas e instruções de comercialização do pinhão têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de extinção. A semente se forma dentro de uma pinha, fechada, e que com o tempo vai abrindo até liberar o pinhão, o qual precisa de um tempo necessário para completar o seu amadurecimento. As pinhas maduras desprendem dos galhos geralmente entre abril e agosto e quando arrebentam esparramam as sementes. Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e até episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros Estados. Denúncias sobre a venda irregular e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba: (41) 3213-3700 ou, ainda, nos Escritórios Regionais e na Polícia Ambiental. (Repórter: Gustavo Vaz)