Hospital Universitário do Norte registra mais de 1700 casos de ataques por animais peçonhentos
02/02/2022
Com a chegada dos meses quentes do ano, aumentam os casos de intoxicação por ataques de animais peçonhentos em todo o Paraná. As altas temperaturas provocam a saída de muitos deles de seu habitat para o acasalamento, o que aumentam as chances de serem encontrados por humanos. Durante o ano passado, o Ciatox, Centro de Assistência Toxicológica do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, atendeu 1.777 casos envolvendo animais peçonhentos em todo o Estado. A grande maioria foi por teleatendimento, mas também por atendimentos presenciais. O serviço, que funciona no HU/UEL, também está presente em outras três unidades no Paraná: Maringá, Cascavel, Curitiba. Ao todo, o setor atendeu 5.879 casos de intoxicação em geral durante todo o ano de 2021 no Paraná. Isso significa que os casos envolvendo animais peçonhentos representam um terço dos atendimentos totais. O restante, segundo estatísticas do setor, são de intoxicações por ingestão ou contato com medicamentos, produtos químicos, além dos acidentes com animais não-peçonhentos, como cobras que não possuem veneno, por exemplo.
Os escorpiões estão na dianteira nos atendimentos, com 665 casos. Entre eles, o mais representativo é do escorpião amarelo, que é o mais perigoso e de maior importância médica, com 386 casos. Em segundo lugar estão as aranhas. Foram atendidos 642 casos, a grande maioria de aranha armadeira, com 279 incidências. O Ciatox recebeu, ainda, 233 chamados para aranhas não identificadas, seja porque o usuário não levou o animal para averiguação, não conseguiu descrevê-lo ou não apresentou manifestações clínicas muito claras que ajudassem na identificação.
Em relação a cobras e lagartos, o serviço recebeu 201 atendimentos, sendo a grande maioria dos casos envolvendo cobras jararaca, com 143 casos. As lagartas também figuram entre os animais peçonhentos que causam acidentes. Ao todo, foram 126 pacientes acometidos por picadas dos insetos, entre os quais a chamada “lagarta-de-fogo” é a mais representativa, com 80 casos. Na lanterna, estão os atendimentos por picadas de abelhas, com apenas 49 atendimentos em todo o Paraná durante 2021. Outras informações sobre a atuação do Ciatox podem ser conferidas em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Os escorpiões estão na dianteira nos atendimentos, com 665 casos. Entre eles, o mais representativo é do escorpião amarelo, que é o mais perigoso e de maior importância médica, com 386 casos. Em segundo lugar estão as aranhas. Foram atendidos 642 casos, a grande maioria de aranha armadeira, com 279 incidências. O Ciatox recebeu, ainda, 233 chamados para aranhas não identificadas, seja porque o usuário não levou o animal para averiguação, não conseguiu descrevê-lo ou não apresentou manifestações clínicas muito claras que ajudassem na identificação.
Em relação a cobras e lagartos, o serviço recebeu 201 atendimentos, sendo a grande maioria dos casos envolvendo cobras jararaca, com 143 casos. As lagartas também figuram entre os animais peçonhentos que causam acidentes. Ao todo, foram 126 pacientes acometidos por picadas dos insetos, entre os quais a chamada “lagarta-de-fogo” é a mais representativa, com 80 casos. Na lanterna, estão os atendimentos por picadas de abelhas, com apenas 49 atendimentos em todo o Paraná durante 2021. Outras informações sobre a atuação do Ciatox podem ser conferidas em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)