Há 46 anos a Universidade Estadual de Maringá era reconhecida pelo Ministério da Educação

11/05/2022
Era 11 de maio de 1976 quando a UEM, Universidade Estadual de Maringá foi oficialmente reconhecida pelo Ministério da Educação, quase sete anos após ter tido a criação autorizada por lei estadual, em 6 de novembro de 1969. O reconhecimento, por meio de um decreto, colocou a instituição em outro patamar na medida em que passou a conferir a ela totais condições de oferecer cursos de graduação, além de permitir que também fosse capaz de funcionar plenamente como uma instituição de ensino superior. Antes deste reconhecimento, a UEM estava apenas criada, mas não tinha a autorização para, entre outras competências, oferecer novos cursos e nem ampliar o número de vagas. Em si mesmo, o decreto do MEC foi um fator decisivo para a vida da universidade por assegurar que a instituição satisfazia as exigências dos órgãos federais para existir e funcionar. O reconhecimento abriria um processo de transformação organizacional adaptado aos preceitos da reforma universitária de 1968, lembrando que a UEM, antes da fundação, era constituída pelas faculdades de Economia, Direito e a de Filosofia, Ciências e Letras, vindo a se somar, na sequência, o Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas. A partir de maio de 1976, na prática foram extintas as antigas unidades e criados os primeiros centros de ensino e departamentos, modelando a estrutura administrativa como se conhece hoje. Atualmente são sete centros. O vice-reitor Ricardo Dias recorda que a UEM foi criada a partir de uma demanda num momento em que a comunidade local buscava educação superior de qualidade para os jovens e formação profissional para cobrir as lacunas desta região no norte do Estado. // SONORA RICARDO DIAS//

Diversas pessoas ajudaram a Universidade a trilhar o caminho de uma instituição de ensino superior respeitada no Brasil e fora dele, alcançando, por exemplo, posições de destaque em diversos rankings internacionais, o último deles em abril deste ano quando ela foi classificada como a 5ª universidade brasileira que mais contribui para a Agenda 2030 da ONU. Desde o início, a UEM optou por ser uma instituição multicâmpus, atuando no desenvolvimento das diversas regiões e adotando também a política de verticalização do ensino, por meio do investimento na capacitação dos professores. A UEM começou a ganhar ares de abrangência regional em 1986, com a criação e a implantação da Extensão na cidade de Cianorte, hoje Câmpus Regional. A criação dos cursos de Medicina e Odontologia, em 1988, resultou na implantação do complexo de saúde formado pelo hospital, clínica odontológica e a Unidade de Psicologia Aplicada, além do Hemocentro Regional. Na pós-graduação, a universidade começou, nos anos de 1980, a aumentar o número de cursos de especialização lato sensu. Atualmente são oferecidos mais de 60 cursos. (Repórter: Gustavo Vaz)