Governo mostra bom desempenho das receitas no ano, mas aponta riscos para cenário econômico em 2022
22/02/2022
O Relatório de Gestão Fiscal do 3º Quadrimestre de 2021, apresentado nesta terça-feira pelo secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Júnior, em audiência pública na Assembleia Legislativa, reforçou a importância das ações da pasta que contribuíram na busca do equilíbrio das contas públicas. Segundo o relatório, essas ações geraram recursos para fazer frente às despesas de custeio e aos investimentos necessários ao Plano de Governo Estadual, especialmente em mais um ano de pandemia. Renê Garcia argumentou que, com um cenário atípico para a arrecadação tributária, o Governo apresentou o bom desempenho das receitas e o déficit inicial foi coberto. Em contrapartida, o aumento das despesas em 2021 pressiona o orçamento para este ano. // SONORA RENÊ GARCIA JÚNIOR //
A arrecadação de impostos fez com que a Receita Primária crescesse 15% em valores nominais em relação ao período de 2020. O Resultado Primário é calculado a partir das despesas do ano pagas no próprio ano. Já as receitas destinadas exclusivamente ao combate à pandemia caíram mais da metade em 2021, enquanto as despesas demandadas pela Covid-19 caíram apenas 14%, aumentando a necessidade de recursos do Estado. As transferências nacionais do Fundeb, para a Educação, e do Fundo de Participação dos Estados avançaram em comparação a 2020 em termos nominais. Contudo, esse avanço em 2021 não foi suficiente para cobrir os recursos destinados ao estado pela lei que instituiu os repasses da União para reequilíbrio das contas estaduais pela Covid-19. Segundo o secretário, em 2022, ano eleitoral, o cenário econômico vem se mostrando mais desafiador. // SONORA RENÊ GARCIA JÚNIOR //
O secretário lembrou que deve existir também uma pressão no orçamento do Estado principalmente com o pagamento do reajuste de 3% aos servidores públicos, que leva em consideração o cenário econômico pós-pandemia. // SONORA RENÊ GARCIA JÚNIOR //
A previsão de crescimento econômico para 2022 vem sendo revista para baixo recorrentemente ao longo deste ano, chegando a uma projeção de apenas 0,3% no último relatório disponível. (Repórter: Gustavo Vaz)
A arrecadação de impostos fez com que a Receita Primária crescesse 15% em valores nominais em relação ao período de 2020. O Resultado Primário é calculado a partir das despesas do ano pagas no próprio ano. Já as receitas destinadas exclusivamente ao combate à pandemia caíram mais da metade em 2021, enquanto as despesas demandadas pela Covid-19 caíram apenas 14%, aumentando a necessidade de recursos do Estado. As transferências nacionais do Fundeb, para a Educação, e do Fundo de Participação dos Estados avançaram em comparação a 2020 em termos nominais. Contudo, esse avanço em 2021 não foi suficiente para cobrir os recursos destinados ao estado pela lei que instituiu os repasses da União para reequilíbrio das contas estaduais pela Covid-19. Segundo o secretário, em 2022, ano eleitoral, o cenário econômico vem se mostrando mais desafiador. // SONORA RENÊ GARCIA JÚNIOR //
O secretário lembrou que deve existir também uma pressão no orçamento do Estado principalmente com o pagamento do reajuste de 3% aos servidores públicos, que leva em consideração o cenário econômico pós-pandemia. // SONORA RENÊ GARCIA JÚNIOR //
A previsão de crescimento econômico para 2022 vem sendo revista para baixo recorrentemente ao longo deste ano, chegando a uma projeção de apenas 0,3% no último relatório disponível. (Repórter: Gustavo Vaz)