Governo e entidades do setor produtivo seguem trabalhando na proteção sanitária do Paraná
27/05/2022
O Paraná completa nesta sexta-feira um ano da certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de uma luta de mais de 50 anos do Governo do Estado e do setor produtivo. O status sanitário foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal. Maior produtor e exportador de proteína animal do País, com liderança em avicultura e piscicultura, o governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca que o reconhecimento internacional tem contribuído para a abertura de mercados para a carne paranaense e outros produtos de origem animal, com a possibilidade de comercialização a países que pagam melhor pelo produto, como Japão, Coreia do Sul e México.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Os resultados estão aparecendo e muitos investimentos e sinalizações de novos mercados já estão sendo estruturados no Paraná, como, por exemplo, a construção do novo frigorífico da Frimesa, em Assis Chateaubriand. Para Alexandre Monteiro, médico veterinário e analista da Gerência de Desenvolvimento Técnico do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, Ocepar, a conquista internacional foi um grande marco para a agropecuária paranaense.// SONORA ALEXANDRE MONTEIRO.//
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o principal recado que o Paraná passa é mostrar ao mundo uma estrutura produtiva mais desenvolvida e sadia, com um serviço de inspeção sanitária de qualidade. Tudo isso refletindo em novos negócios e na geração de emprego.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Outro impacto positivo do status sanitário é a redução de custos para o produtor e a possibilidade de mudar o foco para outras áreas da produção. Essa redução é mais uma oportunidade para o pecuarista dedicar mais atenção em outros âmbitos produtivos ou até mesmo em outras doenças, a exemplo da brucelose e tuberculose. Para Irineo da Costa Rodrigues, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná, o momento é de comemorar, já que o selo favorece também a abertura aos mercados estrangeiros até mesmo para a avicultura, que não é diretamente afetada pela febre aftosa.// SONORA IRINEO DA COSTA RODRIGUES.//
Desde que o último foco da doença foi confirmado, em 2006, o governo e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que incluiu a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, o reforço da fiscalização nas divisas e o controle dos rebanhos. A imunização contra a aftosa foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela de atualização de rebanhos. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais, por isso a importância da atualização, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.// SONORA OTAMIR CESAR MARTINS.//
Nos últimos anos também foi feito um extenso inquérito epidemiológico, com coletas de amostras de sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná. Em 2020, o Estado produziu mais de cinco milhões e 700 mil toneladas de carne de porco, boi e frango, quase um quarto do que foi produzido no País. O Estado é responsável por 33,6% da produção nacional de frango e 22% em piscicultura de cultivo, liderando os setores. Também ocupa o segundo posto em relação à carne suína, com 21% da produção brasileira e mantém a vice-liderança na produção de leite e ovos. A expectativa com a abertura de mercados é que o Estado atinja a liderança nacional na produção de suínos. (Repórter: Felippe Salles)
Os resultados estão aparecendo e muitos investimentos e sinalizações de novos mercados já estão sendo estruturados no Paraná, como, por exemplo, a construção do novo frigorífico da Frimesa, em Assis Chateaubriand. Para Alexandre Monteiro, médico veterinário e analista da Gerência de Desenvolvimento Técnico do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, Ocepar, a conquista internacional foi um grande marco para a agropecuária paranaense.// SONORA ALEXANDRE MONTEIRO.//
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o principal recado que o Paraná passa é mostrar ao mundo uma estrutura produtiva mais desenvolvida e sadia, com um serviço de inspeção sanitária de qualidade. Tudo isso refletindo em novos negócios e na geração de emprego.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Outro impacto positivo do status sanitário é a redução de custos para o produtor e a possibilidade de mudar o foco para outras áreas da produção. Essa redução é mais uma oportunidade para o pecuarista dedicar mais atenção em outros âmbitos produtivos ou até mesmo em outras doenças, a exemplo da brucelose e tuberculose. Para Irineo da Costa Rodrigues, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná, o momento é de comemorar, já que o selo favorece também a abertura aos mercados estrangeiros até mesmo para a avicultura, que não é diretamente afetada pela febre aftosa.// SONORA IRINEO DA COSTA RODRIGUES.//
Desde que o último foco da doença foi confirmado, em 2006, o governo e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que incluiu a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, o reforço da fiscalização nas divisas e o controle dos rebanhos. A imunização contra a aftosa foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela de atualização de rebanhos. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais, por isso a importância da atualização, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.// SONORA OTAMIR CESAR MARTINS.//
Nos últimos anos também foi feito um extenso inquérito epidemiológico, com coletas de amostras de sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná. Em 2020, o Estado produziu mais de cinco milhões e 700 mil toneladas de carne de porco, boi e frango, quase um quarto do que foi produzido no País. O Estado é responsável por 33,6% da produção nacional de frango e 22% em piscicultura de cultivo, liderando os setores. Também ocupa o segundo posto em relação à carne suína, com 21% da produção brasileira e mantém a vice-liderança na produção de leite e ovos. A expectativa com a abertura de mercados é que o Estado atinja a liderança nacional na produção de suínos. (Repórter: Felippe Salles)