Governo e Funai se encontram para discutir Estudo de Componente Indígena da Nova Ferroeste
30/11/2021
Estudar os povos tradicionais é uma das etapas da elaboração do projeto da Nova Ferroeste. Isso porque a Terra Indígena de Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, fica a 1,5 km dos trilhos construídos na década de 1990. Ela ocupa uma área de 19 mil hectares, com 11 aldeias. Entre os 3.200 habitantes a maioria pertence à etnia Kaigang, mas também há moradores da etnia Guarani. O estudo do componente indígena é uma extensão do Estudo de Impacto Ambiental. Entre setembro e novembro uma equipe multidisciplinar visitou aldeias e realizou o plano de trabalho aprovado pela Funai, Fundação Nacional do Índio, e pelos caciques. Foram elaboradas entrevistas e oficinas para um diagnóstico amplo do território e dos moradores. Nesta terça-feira, a coordenadora de Licenciamento Ambiental da Funai, Carla Costa, esteve em Curitiba para avaliar o cronograma do relatório que será entregue nos próximos dias. Para a coordenadora, um desnível de terreno numa área próxima às aldeias forma uma barreira natural entre a estrada de ferro e a terra indígena. // SONORA CARLA COSTA //
O coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, afirmou que a participação dos órgãos licenciadores ambientais e de proteção aos povos indígenas acontece desde o início do processo. // SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES //
Durante o encontro foram avaliados os prazos para a entrega do relatório final, em fase de revisão. A coordenadora-geral de licenciamento da Fipe, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Adriana Malinowski, detalhou os próximos passos desse processo. // SONORA ADRIANA MALINOWSKI //
No início da elaboração do traçado da Nova Ferroeste, cinco comunidades indígenas estariam próximas aos trilhos. A partir do refinamento do estudo foi mantida somente a comunidade de Rio das Cobras. Além dela, uma área quilombola, com 17 habitantes, no município de Guaíra, também foi objeto de estudo. Os dois levantamentos devem ser protocolados junto ao governo federal ainda em 2021. (Repórter: Gustavo Vaz)
O coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, afirmou que a participação dos órgãos licenciadores ambientais e de proteção aos povos indígenas acontece desde o início do processo. // SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES //
Durante o encontro foram avaliados os prazos para a entrega do relatório final, em fase de revisão. A coordenadora-geral de licenciamento da Fipe, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Adriana Malinowski, detalhou os próximos passos desse processo. // SONORA ADRIANA MALINOWSKI //
No início da elaboração do traçado da Nova Ferroeste, cinco comunidades indígenas estariam próximas aos trilhos. A partir do refinamento do estudo foi mantida somente a comunidade de Rio das Cobras. Além dela, uma área quilombola, com 17 habitantes, no município de Guaíra, também foi objeto de estudo. Os dois levantamentos devem ser protocolados junto ao governo federal ainda em 2021. (Repórter: Gustavo Vaz)