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O Programa de Integridade e Compliance do Paraná passa a seguir os princípios sugeridos pela ONU, Organização das Nações Unidas sobre práticas ambientais, sociais e de governança. A adesão foi apresentada à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico pelo controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, nesta quarta-feira. A partir de agora, todos os planos de integridade dos órgãos e entidades do Governo do Estado e as consequentes indicações para redução de riscos também levam em consideração os princípios ESG, da sigla em inglês, ambiental, social e governança. A iniciativa acompanha o pioneirismo da CGE, Controladoria-Geral do Estado, que implantou o programa na gestão estadual e, agora, começou a orientar os servidores da área de compliance na administração direta e indireta. O objetivo é que o mapeamento de riscos à integridade do trabalho, ou dos resultados, e as ações de redução atendam à responsabilidade ambiental e social, além da melhoria da governança. O Paraná foi escolhido estado-piloto para implantação dos ODS, sob a coordenação da Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social, do Governo do Estado. Nesse programa, a CGE foi selecionada como um dos órgãos a implantar os ODS, sobre paz, justiça e instituições eficazes. Outra ação destacada foi o Controla Paraná, um fórum permanente de discussões sobre procedimentos de controle, de combate à corrupção e de integridade da Administração Pública. A Agenda 2030 foi definida em 2015 com a participação dos países-membros e elegeu as áreas de pessoas, planeta, prosperidade, paz e parceria como cruciais para a humanidade e o planeta. Para o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, o compromisso com a agenda da ONU favorece a atração de empresas com os mesmos ideais, que estejam em consonância com a comunidade global. As orientações começaram na semana passada e devem seguir até o mês que vem, quando os agentes setoriais de compliance vão ser novamente reunidos para debater as estratégias. O Paraná é único estado brasileiro a fazer parte desse estudo da OCDEl. Junto com ele participam, desde 2019, outras nove regiões e cidades de diferentes países. (Repórter: Flávio Rehme)