Governo do Estado investe em pesquisas sobre conservação da biodiversidade e mudanças climáticas

14/09/2021
científica, associadas à biodiversidade no Paraná, o Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, lançou nesta segunda-feira o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Biodiversidade. Inicialmente serão investidos cerca de 560 mil reais nos projetos deste Napi. Ele também busca integrar os principais grupos de pesquisa e stakeholders do Paraná que atuam em áreas relacionadas à biodiversidade e formar recursos humanos de qualidade. Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária, disse que o Napi Biodiversidade contribuirá para o desenvolvimento regional sustentável, para a geração de riquezas e para o bem-estar da sociedade por meio do aproveitamento do potencial biotecnológico do Paraná.// SONORA RAMIRO WAHRHAFTIG.//

O representante da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Luis Paulo Mascarenhas, lembrou que o Paraná se destaca pela preservação de áreas florestais, com cerca de seis milhões de hectares.// SONORA LUIS MASCARENHAS.//

Segundo o coordenador do novo Napi e professor da Universidade Estadual de Londrina, Halley Caixeta de Oliveira, a iniciativa está alinhada a diversas políticas globais relacionadas à biodiversidade e ao combate às mudanças climáticas, como o Acordo Climático de Paris, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e as Metas de Aichi para a Biodiversidade.// SONORA HALLEY CAIXETA.//

O novo Napi é criado em um contexto de preocupação com a conservação da biodiversidade e as mudanças climáticas globais. Projeções indicam maior variabilidade de precipitação ao longo deste século com eventos de seca mais frequentes e intensos. Isso teria forte influência na biodiversidade florestal devido a impactos no funcionamento dos ecossistemas, na fisiologia vegetal e nas comunidades microbianas. Esses eventos climáticos têm o potencial para afetar tanto a conservação dos remanescentes de vegetação nativa, quanto os processos de recuperação da vegetação. Outros detalhes podem ser conferidos em fappr.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)