Governo do Estado fecha parceria para produzir vacina contra o Covid-19 no Paraná
27/07/2020
O Governo do Paraná fechou uma parceria de cooperação técnica e científica com a China. Com ela, serão permitidas a testagem e a produção de vacina contra o Covid-19 no Estado, por meio do Tecpar, Instituto de Tecnologia do Paraná. O acordo foi confirmado nesta segunda-feira pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em reunião por videoconferência com dirigentes do laboratório Sinopharm, empresa estatal chinesa, e o ministro-conselheiro da Embaixada da China no Brasil, QU Yuhui. Ratinho Junior explicou que agora um grupo de trabalho será formado entre as partes para discutir detalhes técnicos da parceria, como a elaboração do termo científico regulatório e protocolo de validação por parte da Secretaria de Estado da Saúde. A intenção, destacou o governador, é que o Paraná seja incluído na terceira fase de testagem da vacina experimental da Sinopharm, que começou neste mês nos Emirados Árabes Unidos com a participação de 15 mil voluntários.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Ratinho Junior reforçou que o acordo estabelece a troca de tecnologia, pesquisa e ciência, fazendo do Paraná um polo para o Brasil e América do Sul para a produção e distribuição da vacina. Segundo a estatal chinesa, as duas primeiras fases de testes, já encerradas, tiverem 100% de positivação e sem reação adversa grave. A empresa demonstrou bastante preocupação com o estágio da pandemia no Brasil. Liu Jingzhen, presidente do grupo, disse que a farmacêutica espera finalizar os testes em estágio avançado em humanos em até três meses, e a expectativa é de começar o quanto antes os testes no Paraná. Jorge Callado, diretor-presidente do Tecpar, explicou que, além do Instituto, o Governo do Paraná vai colocar a rede de universidades estaduais e hospitais universitários no processo, garantindo mais agilidade ao período de testagem.// SONORA JORGE CALLADO.//
Os representantes do Paraná no grupo serão, além do presidente do Tecpar, o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o superintendente-geral de Ciência Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona; e o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Nestor Werner Júnior. O Paraná também pode se tornar parceiro da Rússia na produção da vacina contra o novo coronavírus que está em fase final de testes naquele país. O assunto deve ser tratado pelo governador Ratinho Junior nos próximos dias com o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. No início desta semana, o governo russo anunciou ter concluído com sucesso a fase de ensaios clínicos do antivírus, desenvolvido pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. A expectativa é que a vacina esteja disponível no primeiro semestre do próximo ano. O Paraná já se antecipou para garantir recursos para a compra e distribuição de vacinas. Na última semana, o Governo do Estado enviou uma emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2021, para alocar 100 milhões de reais no caixa da Secretaria de Saúde para aquisição de vacinas contra o novo coronavírus. Cerca de 130 vacinas contra o Covid-19 estão sendo produzidas no mundo. Em estágio avançado estão os estudos realizados pela Universidade Oxford, da Inglaterra. O Brasil tem uma parceria para a produção da vacina, por meio da Fiocruz, e a expectativa é que o antivírus da Oxford possa ser produzido no início do ano que vem. Este medicamento também está na terceira fase de testagem. O Instituto Butantã, de São Paulo, está testando no Brasil a vacina produzida pela Sinovac, que tem sede na China, e já está na fase de testagem clínica em humanos. A intenção é de que a vacina comece a ser produzida no início do ano que vem. Outros detalhes podem ser acompanhados pelo site coronavirus.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ratinho Junior reforçou que o acordo estabelece a troca de tecnologia, pesquisa e ciência, fazendo do Paraná um polo para o Brasil e América do Sul para a produção e distribuição da vacina. Segundo a estatal chinesa, as duas primeiras fases de testes, já encerradas, tiverem 100% de positivação e sem reação adversa grave. A empresa demonstrou bastante preocupação com o estágio da pandemia no Brasil. Liu Jingzhen, presidente do grupo, disse que a farmacêutica espera finalizar os testes em estágio avançado em humanos em até três meses, e a expectativa é de começar o quanto antes os testes no Paraná. Jorge Callado, diretor-presidente do Tecpar, explicou que, além do Instituto, o Governo do Paraná vai colocar a rede de universidades estaduais e hospitais universitários no processo, garantindo mais agilidade ao período de testagem.// SONORA JORGE CALLADO.//
Os representantes do Paraná no grupo serão, além do presidente do Tecpar, o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o superintendente-geral de Ciência Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona; e o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Nestor Werner Júnior. O Paraná também pode se tornar parceiro da Rússia na produção da vacina contra o novo coronavírus que está em fase final de testes naquele país. O assunto deve ser tratado pelo governador Ratinho Junior nos próximos dias com o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. No início desta semana, o governo russo anunciou ter concluído com sucesso a fase de ensaios clínicos do antivírus, desenvolvido pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. A expectativa é que a vacina esteja disponível no primeiro semestre do próximo ano. O Paraná já se antecipou para garantir recursos para a compra e distribuição de vacinas. Na última semana, o Governo do Estado enviou uma emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2021, para alocar 100 milhões de reais no caixa da Secretaria de Saúde para aquisição de vacinas contra o novo coronavírus. Cerca de 130 vacinas contra o Covid-19 estão sendo produzidas no mundo. Em estágio avançado estão os estudos realizados pela Universidade Oxford, da Inglaterra. O Brasil tem uma parceria para a produção da vacina, por meio da Fiocruz, e a expectativa é que o antivírus da Oxford possa ser produzido no início do ano que vem. Este medicamento também está na terceira fase de testagem. O Instituto Butantã, de São Paulo, está testando no Brasil a vacina produzida pela Sinovac, que tem sede na China, e já está na fase de testagem clínica em humanos. A intenção é de que a vacina comece a ser produzida no início do ano que vem. Outros detalhes podem ser acompanhados pelo site coronavirus.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)