Governo do Estado começa a desenhar caminho para tornar Paraná polo de hidrogênio verde
13/01/2023
O Governo do Paraná deu mais um passo rumo à diversificação da matriz energética no Estado. A ideia é modernizar e inovar a produção sustentável de energia, com foco na descarbonização, processo que visa reduzir a emissão de carbono à atmosfera. No centro está o hidrogênio verde, também chamado de renovável, tema de um encontro promovido pela Secretaria de Planejamento nesta quinta-feira. Participaram da reunião representantes da Copel, Sanepar, Parque Tecnológico de Itaipu e Invest Paraná. O secretário de Planejamento, Guto Silva, explicou, durante a reunião, que a discussão sobre energia renovável tem relação direta com o dia a dia das pessoas, visto que há uma necessidade sempre maior de energia pela sociedade. //SONORA GUTO SILVA//
Durante o encontro, a Invest Paraná mostrou um mapeamento de empresas no Brasil que envolve tanto fornecedores quanto compradores da cadeia do hidrogênio. A Sanepar compartilhou algumas experiências de pesquisa relacionadas ao tema. Recentemente, uma iniciativa da companhia foi aprovada na Finep, uma empresa pública ligada ao governo federal, com o objetivo de criar um projeto-piloto que vai transformar resíduos das subestações da Sanepar em hidrogênio verde a ser convertido em eletricidade para automóveis. O projeto conta com a participação da Copel. Cláudio Stabile, diretor-presidente da Sanepar, citou que outras receitas podem ser alcançadas em torno da pesquisa com resíduos, no futuro. //SONORA CLÁUDIO STABILE//
A Sanepar também pesquisa a amônia verde, um biofertilizante derivado de hidrogênio proveniente dessa fonte. A Copel apresentou dados de como a cadeia de hidrogênio verde funcionaria na prática, como modelo de negócios, conforme explicou o engenheiro de energias renováveis na Copel, Gustavo Ortigara. //SONORA GUSTAVO ORTIGARA//
Além da produção por biomassa, o hidrogênio renovável pode ser produzido pela eletrólise da água, com um custo de produção estimado de 3 a 8 dólares por quilo de hidrogênio, contra de 1 a 2 dólares pelo método convencional, pelo gás natural. (Repórter: Flávio Rehme)
Durante o encontro, a Invest Paraná mostrou um mapeamento de empresas no Brasil que envolve tanto fornecedores quanto compradores da cadeia do hidrogênio. A Sanepar compartilhou algumas experiências de pesquisa relacionadas ao tema. Recentemente, uma iniciativa da companhia foi aprovada na Finep, uma empresa pública ligada ao governo federal, com o objetivo de criar um projeto-piloto que vai transformar resíduos das subestações da Sanepar em hidrogênio verde a ser convertido em eletricidade para automóveis. O projeto conta com a participação da Copel. Cláudio Stabile, diretor-presidente da Sanepar, citou que outras receitas podem ser alcançadas em torno da pesquisa com resíduos, no futuro. //SONORA CLÁUDIO STABILE//
A Sanepar também pesquisa a amônia verde, um biofertilizante derivado de hidrogênio proveniente dessa fonte. A Copel apresentou dados de como a cadeia de hidrogênio verde funcionaria na prática, como modelo de negócios, conforme explicou o engenheiro de energias renováveis na Copel, Gustavo Ortigara. //SONORA GUSTAVO ORTIGARA//
Além da produção por biomassa, o hidrogênio renovável pode ser produzido pela eletrólise da água, com um custo de produção estimado de 3 a 8 dólares por quilo de hidrogênio, contra de 1 a 2 dólares pelo método convencional, pelo gás natural. (Repórter: Flávio Rehme)