Governador inaugura obra de ampliação do maior colégio indígena do Paraná
02/02/2023
O Colégio Estadual Indígena Cacique Gregório Kaekchot, de Manoel Ribas, no Centro do Estado, ganhou uma quadra coberta e novas estruturas para atender os 750 alunos da Terra Indígena Ivaí, onde fica a escola. O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta quinta-feira a obra de ampliação, que recebeu investimento de 2 milhões e 360 mil reais do Governo do Estado, por meio do Fundepar, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional. Concluída em janeiro, a ampliação contempla uma área total de pouco mais de 1.100 metros quadrados e já atende o início do ano letivo de 2023. Além da quadra, a obra também incluiu a construção de uma cozinha com refeitório e uma passarela coberta. Mas a reestruturação será ainda maior, afirmou Ratinho Junior, com a substituição da sala de aula de madeira ainda presente no colégio por uma nova estrutura, dentro do programa do Governo do Estado de retirar todas as salas de madeira das escolas paranaenses, além da pintura completa da unidade. //SONORA RATINHO JUNIOR//
Ratinho Junior destacou ainda que o Estado é pioneiro no acesso dos povos originários à formação superior com o Vestibular dos Povos Indígenas, que oferece 52 vagas por ano nas universidades estaduais do Paraná. //SONORA RATINHO JUNIOR//
O prefeito de Manoel Ribas, José Carlos da Silva Corona, destacou que as melhorias no colégio demonstram o respeito com que o Governo do Estado trata os povos indígenas paranaenses. O secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, ressaltou a infraestrutura disponível das escolas indígenas no Paraná. //SONORA RONI MIRANDA//
Com uma educação bilíngue kaigang-português e recebendo alunos da etnia Kaigang desde o ensino infantil até o ensino médio, o colégio conta com caraterísticas e pedagogia que respeitam as especificidades culturais dos povos indígenas e integram a gestão ambiental e territorial da comunidade. Ele é uma das maiores unidades educacionais do município. O diretor auxiliar Márcio Kublite é da comunidade e foi aluno do colégio antes de retornar como profissional. //SONORA MÁRCIO KUBLITE//
Os novos ambientes vão permitir a melhor organização do espaço de armazenamento e preparo de alimentos, além de ampliar o espaço de convivência dos estudantes da etnia kaingang, que também poderão praticar diversas modalidades esportivas protegidos do sol e da chuva. Antes da ampliação, a escola não contava com um espaço onde os alunos pudessem comer ou praticar atividades físicas adequadamente. A merenda era entregue em mãos e as salas de aula precisavam ficar abertas no horário do recreio para eles terem onde sentar. Em dias de chuva, a situação era ainda pior, com as crianças não tendo outros espaços cobertos para ficar. A professora Julcimara Alves Padilha, que também é kaigang, fala da importância da escola. //SONORA JULCIMARA PADILHA//
Anunciado na última terça-feira, o investimento em novos computadores para toda a rede estadual também abrange todas as 39 escolas indígenas paranaenses. Nesta quinta-feira, o governador entregou 23 computadores ao Colégio Cacique Gregório Kaekchot, dos 485 serão destinados a essas unidades. E junto com o Colégio Estadual Indígena Rio das Cobras, de Nova Laranjeiras, a escola também vai receber 11 chromebooks e kits robótica. Ao todo, esse investimento nas unidades indígenas ultrapassa 2 milhões de reais. No ano passado, todas elas também receberam os Educatrons. Ao todo foram 232 kits do Educatron compostos por smart TV 43'', computador, webcam, microfones, teclado com mouse pad e pedestal regulável para ser usado nas salas de aula, com investimento de um milhão e 100 mil reais. Anteriormente, entre 2019 e 2022, foram entregues 150 notebooks e 117 computadores em um investimento de 720 mil reais. Esse aporte em tecnologia permite que os estudantes indígenas tenham acesso a plataformas como a Redação e o Inglês Paraná, além da programação, para que possam usá-las de acordo com os critérios da sua cultura. Os colégios indígenas do Paraná também têm um grande diferencial em relação aos demais estados. O Estado oferece a melhor infraestrutura básica de escola indígena do Brasil. Todas as escolas têm energia elétrica e todas são abastecidas por água encanada o poço artesiano. De acordo com dados do Censo Escolar de 2021, o Brasil tem 3.466 escolas indígenas. Dessas, 30% não têm energia e 63% não têm água potável. Outro diferencial é o novo ensino médio paranaense, implementado desde 2022, prevê disciplinas específicas na matriz curricular dos 39 colégios estaduais indígenas, que atendem cerca de 6 mil e 500 estudantes. No 2º ano do ensino médio, os estudantes vão cursar um itinerário formativo que integra as quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A diretora Cristiane Laureth explica que novo espaço vai contribuir para as atividades que serão desenvolvidas dentro da matriz do novo ensino médio, com a quadra sendo utilizada para a disciplina de Cultura Corporal Indígena. //SONORA CRISTIANE LAURETH//
Dentro desse itinerário, haverá as disciplinas de Saúde Coletiva e Vida de Qualidade, Cultura Corporal Indígena e Filosofia Indígena. O conteúdo é voltado às demandas das comunidades, com o objetivo de preparar o aluno não só para o mercado de trabalho e ensino superior, mas também para atuar em seu próprio entorno. Além do conteúdo do itinerário formativo e das demais disciplinas da Base Nacional Comum Curricular, os estudantes também têm aulas de sua língua indígena materna desde o início de sua trajetória escolar. (Repórter: Alexandre Nassa)
Ratinho Junior destacou ainda que o Estado é pioneiro no acesso dos povos originários à formação superior com o Vestibular dos Povos Indígenas, que oferece 52 vagas por ano nas universidades estaduais do Paraná. //SONORA RATINHO JUNIOR//
O prefeito de Manoel Ribas, José Carlos da Silva Corona, destacou que as melhorias no colégio demonstram o respeito com que o Governo do Estado trata os povos indígenas paranaenses. O secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, ressaltou a infraestrutura disponível das escolas indígenas no Paraná. //SONORA RONI MIRANDA//
Com uma educação bilíngue kaigang-português e recebendo alunos da etnia Kaigang desde o ensino infantil até o ensino médio, o colégio conta com caraterísticas e pedagogia que respeitam as especificidades culturais dos povos indígenas e integram a gestão ambiental e territorial da comunidade. Ele é uma das maiores unidades educacionais do município. O diretor auxiliar Márcio Kublite é da comunidade e foi aluno do colégio antes de retornar como profissional. //SONORA MÁRCIO KUBLITE//
Os novos ambientes vão permitir a melhor organização do espaço de armazenamento e preparo de alimentos, além de ampliar o espaço de convivência dos estudantes da etnia kaingang, que também poderão praticar diversas modalidades esportivas protegidos do sol e da chuva. Antes da ampliação, a escola não contava com um espaço onde os alunos pudessem comer ou praticar atividades físicas adequadamente. A merenda era entregue em mãos e as salas de aula precisavam ficar abertas no horário do recreio para eles terem onde sentar. Em dias de chuva, a situação era ainda pior, com as crianças não tendo outros espaços cobertos para ficar. A professora Julcimara Alves Padilha, que também é kaigang, fala da importância da escola. //SONORA JULCIMARA PADILHA//
Anunciado na última terça-feira, o investimento em novos computadores para toda a rede estadual também abrange todas as 39 escolas indígenas paranaenses. Nesta quinta-feira, o governador entregou 23 computadores ao Colégio Cacique Gregório Kaekchot, dos 485 serão destinados a essas unidades. E junto com o Colégio Estadual Indígena Rio das Cobras, de Nova Laranjeiras, a escola também vai receber 11 chromebooks e kits robótica. Ao todo, esse investimento nas unidades indígenas ultrapassa 2 milhões de reais. No ano passado, todas elas também receberam os Educatrons. Ao todo foram 232 kits do Educatron compostos por smart TV 43'', computador, webcam, microfones, teclado com mouse pad e pedestal regulável para ser usado nas salas de aula, com investimento de um milhão e 100 mil reais. Anteriormente, entre 2019 e 2022, foram entregues 150 notebooks e 117 computadores em um investimento de 720 mil reais. Esse aporte em tecnologia permite que os estudantes indígenas tenham acesso a plataformas como a Redação e o Inglês Paraná, além da programação, para que possam usá-las de acordo com os critérios da sua cultura. Os colégios indígenas do Paraná também têm um grande diferencial em relação aos demais estados. O Estado oferece a melhor infraestrutura básica de escola indígena do Brasil. Todas as escolas têm energia elétrica e todas são abastecidas por água encanada o poço artesiano. De acordo com dados do Censo Escolar de 2021, o Brasil tem 3.466 escolas indígenas. Dessas, 30% não têm energia e 63% não têm água potável. Outro diferencial é o novo ensino médio paranaense, implementado desde 2022, prevê disciplinas específicas na matriz curricular dos 39 colégios estaduais indígenas, que atendem cerca de 6 mil e 500 estudantes. No 2º ano do ensino médio, os estudantes vão cursar um itinerário formativo que integra as quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A diretora Cristiane Laureth explica que novo espaço vai contribuir para as atividades que serão desenvolvidas dentro da matriz do novo ensino médio, com a quadra sendo utilizada para a disciplina de Cultura Corporal Indígena. //SONORA CRISTIANE LAURETH//
Dentro desse itinerário, haverá as disciplinas de Saúde Coletiva e Vida de Qualidade, Cultura Corporal Indígena e Filosofia Indígena. O conteúdo é voltado às demandas das comunidades, com o objetivo de preparar o aluno não só para o mercado de trabalho e ensino superior, mas também para atuar em seu próprio entorno. Além do conteúdo do itinerário formativo e das demais disciplinas da Base Nacional Comum Curricular, os estudantes também têm aulas de sua língua indígena materna desde o início de sua trajetória escolar. (Repórter: Alexandre Nassa)