Fórum Estadual de Trânsito debate meta de redução de acidentes e cenário pós-pandemia
17/11/2021
Durante a abertura do VI Fórum Estadual do Programa Vida no Trânsito do Paraná, nesta terça-feira, autoridades da Saúde do Estado falaram sobre a diminuição de 40% nos traumas e acidentes de trânsito durante a pandemia e que agora, com a maior circulação de pessoas nas vias públicas e rodovias, o número pode aumentar. O tema deste ano é Trânsito, Saúde e Educação: Construção de uma Agenda Convergente. O evento online segue até a próxima quinta e faz parte do Projeto Vida no Trânsito do Paraná, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde e pelo Detran-PR. Ele é direcionado aos profissionais que trabalham com temas relacionados à segurança no trânsito, mobilidade, prevenção de acidentes e promoção da saúde e demais cidadãos. Nos três dias, os assuntos abordados vão ser a Segunda Década de Ação pela Segurança Viária da ONU, Pesquisas sobre Comportamento no Trânsito, Políticas Públicas do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional de Trânsito, entre outras. Conforme dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, os acidentes de trânsito correspondem a 29% das causas externas dos óbitos no Paraná. Em 2020 foram 2 mil 415, ou seja, 7 paranaenses perderam a vida por dia dessa maneira, mesmo com o distanciamento social e a diminuição da circulação de pessoas e de veículos. O perfil dos mais atingidos continua sendo de homens, com cerca de 83% das mortes por acidentes de transporte terrestre em 2020, dos 20 aos 59 anos de idade, sendo 32% motociclistas e 30% ocupantes de automóveis. O Estado do Paraná aderiu ao projeto Vida no Trânsito em 2013, instituindo a Comissão Estadual Intersetorial de Prevenção de Acidentes e Segurança no Trânsito, como uma estratégia importante para o avanço no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, reforçando o compromisso com a Agenda 2030 da ONU. Também firmou pacto com o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito e com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil 2021 – 2030, os quais possuem a meta de reduzir em 50% os sinistros de trânsito. (Repórter: Felippe Salles)