Força-tarefa do IAT percorre 16 municípios para combater crimes contra a piracema, caça e desmatamento

02/02/2022
O IAT, Instituto Água e Terra, divulgou nesta quarta-feira, o balanço da terceira força-tarefa realizada nesta temporada do Verão Paraná – Viva a Vida para identificar irregularidades no período da piracema, caça ilegal e desmatamento. As fiscalizações ocorreram entre os dias 25 e 30 de janeiro. As equipes percorreram 16 municípios da região Noroeste do Estado e apreenderam redes, anzóis de galho, molinetes, carretilhas, tarrafas, caniços, espinhéis e varas telescópicas. Também foram identificadas três construções de casas de veraneio de forma irregular em ilhas do Rio Paraná, em Área de Preservação Permanente. A situação foi encaminhada pelo IAT ao Ministério Público do Paraná. Além disso, um pescador amador foi abordado nas margens do Rio Paraná e autuado no valor de 1.340 reais. O gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Góes, afirmou que foram cinco dias de operação em que os fiscais percorreram trechos de forma embarcada e por terra, sendo que a pesca irregular foi o foco da operação. //SONORA ÁLVARO CESAR DE GÓES//
As ações envolveram os municípios de Barbosa Ferraz, Campo Mourão, Diamante do Norte, Engenheiro Beltrão, Fênix, Floresta, Itambé, Ivatuba, Luiziana, Marilena, Nova Londrina, Porto Rico, São João do Ivaí, São Pedro do Ivaí, São Pedro do Paraná, e Querência do Norte. O período é de restrição à pesca de espécimes nativas em toda a Bacia Hidrográfica do Rio Paraná e afluentes, a fim de garantir a reprodução dos peixes. A restrição é determinada pelo Ibama, há mais de 15 anos. Durante a Piracema, são proibidos materiais de pesca nos rios, como varas, redes e embarcações; transporte e comercialização de espécies nativas, como bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva, além de competições de pesca. (Repórter: Gustavo Vaz)