Florestas protegidas pela Copel abrigam espécies vulneráveis da flora nativa

05/06/2025
A Copel protege 34 espécies da flora ameaçadas de extinção no Paraná. Elas estão em áreas de preservação ambiental próximas aos reservatórios das usinas hidrelétricas da companhia. São espécies como araucária, cedro, palmeira-juçara e xaxim, entre outras. Essas áreas somam 9 mil e 300 hectares de preservação permanente. Até agora, já foram registradas 266 espécies da flora nativa. Dessas, 34 estão classificadas como vulneráveis, em perigo ou criticamente em perigo, segundo o Ministério do Meio Ambiente e a União Internacional para a Conservação da Natureza. Grande parte dessas florestas protegidas se tornou refúgio para animais e plantas, garantindo condições para reprodução e conservação. A engenheira florestal do Instituto Água e Terra, Maria do Rocio Lacerda Rocha, destaca a importância dessas áreas para a preservação da fauna e da flora. // SONORA MARIA DO ROCIO //

Ao adquirir os terrenos para a formação de áreas de preservação nas margens dos reservatórios, a Copel também recupera ecossistemas degradados. Isso permite recompor a cobertura vegetal com espécies nativas de cada bioma em regiões anteriormente utilizadas para a agricultura ou a pecuária. É o que explica a gerente da Divisão de Biodiversidade da Copel, a bióloga Sandra Elis Abdalla. // SONORA SANDRA ABDALLA //

A manutenção dessas reservas vai além do plantio: a Copel monitora continuamente os territórios para evitar invasões, construções irregulares e desmatamentos. A vigilância é feita com inspeções em solo, vistorias fluviais, sobrevoos de drones e análise de imagens de satélite — tudo para garantir a integridade das matas restauradas. Além da função de abrigo para a vida silvestre, essas áreas desempenham um papel crucial na prestação dos chamados serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima, a purificação da água, a proteção do solo e a manutenção da qualidade do ar. A Copel também dá acesso a pesquisadores e financia estudos científicos, ampliando o conhecimento sobre os diferentes biomas. A lista das espécies encontradas nas áreas da Copel que constam nas listas oficiais agrupadas por classificação de risco está disponível no site da Agência Estadual de Notícias, o aen.pr.gov.br. (Repórter: Gabriel Ramos)