Festival de Curitiba trouxe explosão de energia”, diz superintendente estadual da Cultura
11/04/2022
Com teatros lotados e ocupando as ruas e espaços culturais, o Festival de Curitiba terminou neste domingo com um público estimado de 150 mil pessoas em mais de 200 atrações e um saldo de quase quatro mil empregos diretos e indiretos gerados. Além do fomento à economia criativa de Curitiba e de cidades da Região Metropolitana que participaram, como São José dos Pinhais, Araucária e Balsa Nova, a mostra foi um marco da retomada do setor cultural no País em 2022. O Governo do Estado apoiou o evento por meio de Copel e Sanepar. Para a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, a movimentação no setor provocada por essa edição do Festival, após dois anos de pandemia, vai ficar marcada para sempre. Depois de um ano suspenso por causa da pandemia, em 2020, e de uma edição online no ano passado, o Festival de Curitiba contou com a volta do público nos teatros e nas apresentações de rua. A Agência do Trabalhador da Cultura, primeiro e único posto avançado para o setor no Brasil, atuou em parceria com o Festival e foi responsável por recrutar 90% das vagas temporárias geradas pelo evento. Atualmente, o Festival de Curitiba é o maior evento de artes cênicas da América Latina. Mais de 900 artistas e 130 companhias e grupos de teatro trabalharam no Festival que durou 13 dias. Quase todas as apresentações da mostra principal, a partir deste ano, chamada de Mostra Lúcia Camargo, tiveram ingressos esgotados. Duas delas: o show “AmarElo” do cantor Emicida, e o espetáculo “Abjeto – Sujeito: Clarice Lispector por Denise Stoklos” tiveram que abrir sessões extras por causa da grande demanda por ingressos. Cerca de 40 mil pessoas assistiram as peças da Mostra. As atrações do Risorama e do MishMash também tiveram ingressos esgotados e a estimativa da organização é de que 27 mil pessoas assistiram as peças da Mostra Festival na Rua. O Festival de Curitiba terminou neste domingo, mas o trabalho segue com o lançamento de uma plataforma digital própria para o setor cultural: a Caco. O objetivo é conectar profissionais da área e ser um espaço para divulgação de trabalhos, observação das tendências do teatro e novas oportunidades. (Repórter: Gustavo Vaz)