Exposição no Museu Casa Alfredo Andersen celebra a memória de Maria Bueno
27/05/2022
Figura ícone do imaginário curitibano, Maria Bueno ganha uma exposição que celebra a memória dela no Museu Casa Alfredo Andersen. A mostra “Maria Bueno e tantas outras” propõe um diálogo entre o retrato que o próprio Andersen pintou de Maria Bueno com apropriações de seis artistas curitibanos. A exibição abre no Museu neste sábado, às 11 horas da manhã. Os artistas convidados para produzir obras que remetem à Maria Bueno foram André Malinski, Claudia Lara, Giovana Casagrande, Leila Alberti, Rafael Codognoto e Emerson Persona, que também assina a curadoria da exibição. Ele explicou que a exposição mostra como esses artistas retratam Maria Bueno. // SONORA EMERSON PERSONA //
As "outras tantas" do título da exposição se referem às outras Marias que foram retratadas por Alfredo Andersen ao longo da carreira. Além de Maria Bueno, o visitante pode ver os quadros Maria Josepha de França Pimpão, Maria Amélia D'Assumpção, Maria Dias de Paiva e Maria Café. Assassinada brutalmente pelo companheiro, um soldado raso enciumado, no final do século XIX, Maria Bueno foi de “mulher de vida fácil” para santa. Luiz Gustavo Vidal, diretor do museu, destaca o mistério em torno da vida dela e como essa história será contada pela instituição nos próximos tempos. // SONORA LUIZ GUSTAVO VIDAL //
A ideia de Maria Bueno foi aos poucos sendo reapropriada pela cultura desde o assassinato de reputação, com acusações de prostituição, até a "beatificação popular", com ritos de devoção em sua honra que acontecem no túmulo dela no Dia de Finados. Como pouco se sabia sobre ela, qualquer narrativa era provável e reproduzida. (Repórter: Gustavo Vaz)
As "outras tantas" do título da exposição se referem às outras Marias que foram retratadas por Alfredo Andersen ao longo da carreira. Além de Maria Bueno, o visitante pode ver os quadros Maria Josepha de França Pimpão, Maria Amélia D'Assumpção, Maria Dias de Paiva e Maria Café. Assassinada brutalmente pelo companheiro, um soldado raso enciumado, no final do século XIX, Maria Bueno foi de “mulher de vida fácil” para santa. Luiz Gustavo Vidal, diretor do museu, destaca o mistério em torno da vida dela e como essa história será contada pela instituição nos próximos tempos. // SONORA LUIZ GUSTAVO VIDAL //
A ideia de Maria Bueno foi aos poucos sendo reapropriada pela cultura desde o assassinato de reputação, com acusações de prostituição, até a "beatificação popular", com ritos de devoção em sua honra que acontecem no túmulo dela no Dia de Finados. Como pouco se sabia sobre ela, qualquer narrativa era provável e reproduzida. (Repórter: Gustavo Vaz)