Exportação de milho a granel cresce 161% no Porto de Paranaguá

21/06/2022
De janeiro a maio de 2022, o volume de milho a granel exportado pelo Porto de Paranaguá aumentou 161% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 1 milhão, 546 mil e 247 toneladas do produto nos cinco primeiros meses de 2022 e 591 mil e 538 toneladas no ano anterior – um acréscimo de 954 mil, 709 toneladas. Especificamente nos dois últimos meses, os volumes exportados se destacam por passarem das 500 mil toneladas. Em abril, a granel, foram embarcadas quase 538 mil toneladas pelo Porto de Paranaguá. Em maio, 504 mil, 286 toneladas. Em 2021, nos mesmos meses, não houve embarque do produto a granel. Nos campos do Estado, a segunda safra de milho – também chamada de Safrinha – já começa a ser colhida. A necessidade de mais espaço para receber a nova safra não é a única explicação para a alta. De acordo com operadores do milho no Porto de Paranaguá, a guerra da Ucrânia também impulsionou, e muito, os embarques. Em especial, nos três últimos meses. Helder Catarino, gerente-geral da Interalli, principal operadora do produto pelo terminal paranaense, explica que o Brasil não é um grande exportador do produto. Porém, a Ucrânia, por sua vez, é um grande fornecedor de milho pelo Mar Negro, principalmente para África e Europa. //SONORA HELDER CATARINO//

Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são as principais origens do milho embarcado pelos portos do Paraná. Egito, Irã, Espanha, Coreia do Sul e Portugal são os principais países de destino do produto exportado por Paranaguá. A previsão é que o Estado produza um volume recorde de 16 milhões de toneladas nessa Safrinha. “Somado aos pouco mais de 2 milhões e 900 mil toneladas da primeira safra, o Estado será responsável por quase 19 milhões de toneladas, mantendo-se na segunda posição nacional”, conforme divulga a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A nova safra de milho – Safrinha 2022 – começou a chegar no porto, para exportação, a partir deste mês. “Primeiro chega do Mato Grosso, depois do Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e demais estados produtores. (Repórter: Alexandre Nassa)