Estado oferece tratamento e rede de apoio a pessoas com doença rara do sangue

08/05/2025
Nesta quinta-feira, Dia Internacional da Talassemia, o Governo do Estado reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença, que é hereditária e afeta a produção de glóbulos vermelhos. No Paraná, o atendimento especializado e gratuito está disponível em cinco cidades: Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Maringá e Londrina. Cerca de 60 pacientes recebem acompanhamento regular, com transfusões de sangue e medicamentos, em uma rede formada por profissionais de diferentes áreas. A talassemia pode causar atraso no crescimento, deformações nos ossos, aumento do fígado e do baço, além de dificuldades nas atividades diárias. Felipe Barbosa Neto, de 41 anos, diagnosticado ainda bebê com a forma mais grave da doença, faz transfusões desde os primeiros meses de vida e destaca a importância do cuidado especializado. // SONORA FELIPE BARBOSA //

Além do tratamento, o Paraná também investe no diagnóstico precoce de doenças como a falciforme, identificada por meio do Teste do Pezinho. O exame é feito pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional, única credenciada pela Secretaria da Saúde para essa triagem. Nos últimos dois anos, mais de 300 mil testes foram realizados no estado, com média de 15 mil por mês. Hoje, 98% dos bebês nascidos no Paraná passam pelo exame, que também é garantido para partos domiciliares e em casas de detenção. Nesta sexta-feira, a Abrasta e o Hemepar Curitiba promovem um encontro especial com pacientes de talassemia, com roda de conversa conduzida por psicólogos e um momento de confraternização. (Repórter: Gabriel Ramos)