Enfezamento do milho exige atenção na fase inicial da lavoura, alerta IDR-Paraná
20/10/2022
Eliminação de plantas espontâneas, tratamento de sementes, uso de híbridos tolerantes e vistorias frequentes para avaliar a presença e necessidade de controle da cigarrinha são os principais cuidados que os produtores devem tomar na implantação de lavouras de milho com o objetivo de minimizar prejuízos com o enfezamento. Manchas avermelhadas ou amareladas nas bordas das folhas, manchas em formato de riscos e plantas com desenvolvimento prejudicado são os principais sintomas do enfezamento que aparecem na fase reprodutiva da planta. Esse quadro se fecha com a deformação ou malformação das espigas e o comprometimento da produção. O potencial de prejuízos é grande. A fase mais crítica de infecção, segundo a pesquisadora Michele Silva, do IDR-Paraná, vai da emergência até o estágio V8 das plantas de milho. // SONORA MICHELE SILVA //
Michele Silva acrescenta que inseticidas biológicos devem ser aplicados em condição de alta umidade do ar e temperatura amena. // SONORA MICHELE SILVA //
A doença foi detectada no Oeste do Paraná há cerca de 20 anos, inicialmente de forma esporádica. O problema ganhou proporção nos últimos anos, sendo que já se observou perda de até 60% da produção em algumas lavouras do Estado. O IDR-Paraná começou a pesquisar o enfezamento na safra de 2020, quando fez uma primeira coleta de plantas adultas e recém-semeadas, cigarrinhas e tigueras nas zonas produtoras do cereal. A cigarrinha pode voar num raio de 30 quilômetros, mas alcança distâncias ainda maiores, pois também é transportada por correntes de ar. (Repórter: Gustavo Vaz)
Michele Silva acrescenta que inseticidas biológicos devem ser aplicados em condição de alta umidade do ar e temperatura amena. // SONORA MICHELE SILVA //
A doença foi detectada no Oeste do Paraná há cerca de 20 anos, inicialmente de forma esporádica. O problema ganhou proporção nos últimos anos, sendo que já se observou perda de até 60% da produção em algumas lavouras do Estado. O IDR-Paraná começou a pesquisar o enfezamento na safra de 2020, quando fez uma primeira coleta de plantas adultas e recém-semeadas, cigarrinhas e tigueras nas zonas produtoras do cereal. A cigarrinha pode voar num raio de 30 quilômetros, mas alcança distâncias ainda maiores, pois também é transportada por correntes de ar. (Repórter: Gustavo Vaz)