Em três anos de VIGIA, policiais prendem 953 criminosos na fronteira do Paraná
05/05/2022
O Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, VIGIA, projeto estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública de apoio às forças policiais estaduais, completou três anos no Paraná. Com atuação intensa nas regiões Noroeste e Oeste, tem se consolidado, cada vez mais, como uma ação eficaz para o combate ao crime organizado e repressão aos crimes transnacionais em todas as regiões de fronteira e divisas do País. Desde 2019, ano de implantação em Marechal Cândido Rondon e Guaíra, as polícias do Paraná já apreenderam 159 toneladas de drogas e prenderam 953 criminosos. Também foram apreendidas 256 armas, 95 milhões de maços de cigarros, 194 embarcações e cinco mil 938 celulares. A atuação do Estado gerou prejuízo estimado de 789 milhões de reais aos criminosos. 2021 foi o ano com mais prisões, 429, e mais armas apreendidas, 113. Em relação às drogas, o destaque foi 2020, com 82 toneladas. O Centro Integrado de Operações de Fronteira, em Foz do Iguaçu, que conta com policiais 24 horas por dia preparados para atender ocorrências, tem grande colaboração nesse trabalho. O coordenador-geral de Fronteiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública, coronel Saulo de Tarso Sanson Silva, explica como o VIGIA funciona.// SONORA SAULO DE TARSO SANSON SILVA.//
O programa está presente em diversos estados, entre eles o Paraná. Ele segue as diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública, com foco na atuação integrada, coordenada, conjunta e sistêmica entre as instituições. O Ministério investiu um milhão e 300 mil reais em capacitações, treinando quase dois mil operadores para atuarem como multiplicadores, além de fortalecer a integração entre si. Para o comandante do Batalhão da PM de Umuarama, Anderson Puglia, o programa aumentou a segurança não só da cidade e da região do entorno, mas de todo o País.// SONORA ANDERSON PUGLIA.//
Segundo um levantamento do Ministério da Justiça, só no primeiro quadrimestre deste ano, na região Noroeste, houve um número de apreensões expressivas, gerando quase 90 milhões de prejuízo para o crime organizado. Um dos exemplos é Itaguajé, município que sofria com a falta de segurança, por fazer divisa com São Paulo e Mato Grosso do Sul, e ter uma grande rota de tráfico de drogas e mercadoria contrabandeada. Além de mais segurança, o programa também trouxe desenvolvimento econômico para o município e evita que crianças e adolescentes se envolvam com o tráfico de drogas. No País, de 2020 para 2021, houve um aumento de 127% na apreensão de cocaína e de cigarros contrabandeados. Riad Braga Farhat, delegado-geral adjunto da PCPR, destaca a integração das forças estadual e federal com o VIGIA.// SONORA RIAD BRAGA FARHAT.//
Na opinião de Puglia, a colaboração entre as forças de segurança tem sido efetiva, sobretudo porque os policiais trabalham nas regiões onde moram, o que facilita as operações.// SONORA ANDERSON PUGLIA.//
O programa VIGIA tem atuação em três eixos: operações, capacitações e aquisições de equipamentos e sistemas, afirma Sanson.// SONORA SAULO DE TARSO SANSON SILVA.//
Já as aquisições envolvem os investimentos em equipamentos para os policiais de fronteira. Só no Paraná, já foram investidos 13 milhões. Em dezembro de 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública oficializou a entrega de capacetes balísticos, óculos de visão noturna, coletes balísticos, kits para atendimento pré-hospitalar e 32 novas viaturas para as polícias Militar e Civil que atuam na região de fronteira. Em relação às operações, o programa já gerou seis bilhões de reais de prejuízo a criminosos de todo o País. (Repórter: Felippe Salles)
O programa está presente em diversos estados, entre eles o Paraná. Ele segue as diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública, com foco na atuação integrada, coordenada, conjunta e sistêmica entre as instituições. O Ministério investiu um milhão e 300 mil reais em capacitações, treinando quase dois mil operadores para atuarem como multiplicadores, além de fortalecer a integração entre si. Para o comandante do Batalhão da PM de Umuarama, Anderson Puglia, o programa aumentou a segurança não só da cidade e da região do entorno, mas de todo o País.// SONORA ANDERSON PUGLIA.//
Segundo um levantamento do Ministério da Justiça, só no primeiro quadrimestre deste ano, na região Noroeste, houve um número de apreensões expressivas, gerando quase 90 milhões de prejuízo para o crime organizado. Um dos exemplos é Itaguajé, município que sofria com a falta de segurança, por fazer divisa com São Paulo e Mato Grosso do Sul, e ter uma grande rota de tráfico de drogas e mercadoria contrabandeada. Além de mais segurança, o programa também trouxe desenvolvimento econômico para o município e evita que crianças e adolescentes se envolvam com o tráfico de drogas. No País, de 2020 para 2021, houve um aumento de 127% na apreensão de cocaína e de cigarros contrabandeados. Riad Braga Farhat, delegado-geral adjunto da PCPR, destaca a integração das forças estadual e federal com o VIGIA.// SONORA RIAD BRAGA FARHAT.//
Na opinião de Puglia, a colaboração entre as forças de segurança tem sido efetiva, sobretudo porque os policiais trabalham nas regiões onde moram, o que facilita as operações.// SONORA ANDERSON PUGLIA.//
O programa VIGIA tem atuação em três eixos: operações, capacitações e aquisições de equipamentos e sistemas, afirma Sanson.// SONORA SAULO DE TARSO SANSON SILVA.//
Já as aquisições envolvem os investimentos em equipamentos para os policiais de fronteira. Só no Paraná, já foram investidos 13 milhões. Em dezembro de 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública oficializou a entrega de capacetes balísticos, óculos de visão noturna, coletes balísticos, kits para atendimento pré-hospitalar e 32 novas viaturas para as polícias Militar e Civil que atuam na região de fronteira. Em relação às operações, o programa já gerou seis bilhões de reais de prejuízo a criminosos de todo o País. (Repórter: Felippe Salles)