Destaque em número de produtores certificados, Paraná colhe resultados do incentivo à produção orgânica
23/03/2022
O Paraná é um dos estados com maior número de agricultores orgânicos certificados. Os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de fevereiro, apontam para três mil 860 unidades de produção orgânica, o que representa 14,5% das 26 mil 546 credenciadas no País. O Paraná fica atrás apenas do Rio Grande do Sul, que tem três mil 966. Os números do Ministério mostram que, em maio de 2018, havia no Estado duas mil 268 unidades certificadas. Em novembro de 2019, o número tinha se elevado para três mil 490 e em dezembro de 2021, três mil 752. A pandemia foi fundamental para a redução nos números de 2020 porque no Paraná o principal sistema de certificação é o Participativo de Garantia, que exige reuniões de grupos nas propriedades. Com a recomendação de se evitar aglomerações, esse número foi reduzido. Somente agora o Estado retoma o patamar do início de 2020. Os números de fevereiro apontam três mil 860 unidades credenciadas. Se por um lado a pandemia freou o ritmo de credenciamento de propriedades com produção orgânica, por outro acentuou a importância desses produtos na alimentação diária. Segundo o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o Paraná é uma terra privilegiada, com vasta extensão agricultável e, onde há dificuldades de infraestrutura, a visão empreendedora dos agricultores e a dedicação dos servidores do Sistema de Agricultura conseguem fazer brotar a planta mesmo em situações não tão favoráveis.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Os agricultores têm se mostrado atentos às exigências do mercado mundial, que cada vez busca mais produtos cultivados de forma sustentável, e aos princípios emanados de fóruns mundiais, como a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio+20, realizada em 2012; a Conferência da ONU sobre Biodiversidade, COP-15, de 2021; além do cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos em 2015, com prazo até 2030 para serem implementados. De acordo com Ortigara, a histórica aptidão dos paranaenses para bem cultivar a terra criou o desejo de entregar um alimento cada vez mais puro.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
É aí que se enquadra a produção orgânica e agroecológica. O Estado, durante os anos, preparou uma legislação que auxiliasse o exercício vocacional do agricultor e elaborar políticas públicas que favorecessem o escoamento da produção orgânica, possibilitando acesso à alimentação saudável para as classes menos favorecidas. O presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, destacou o trabalho um pouco mais exigente para os produtores de orgânicos, o que resulta em preço um pouco mais alto dos produtos. Em razão disso, o instituto trabalha para ajudar a reduzir o custo de produção. Recentemente, por exemplo, foi assinado termo de cooperação técnica com a Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia, com vistas a levar assistência técnica a produtores de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. A iniciativa é mais um passo no desafio de fornecer 100% de orgânicos na alimentação escolar até 2030. Saiba mais em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Os agricultores têm se mostrado atentos às exigências do mercado mundial, que cada vez busca mais produtos cultivados de forma sustentável, e aos princípios emanados de fóruns mundiais, como a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio+20, realizada em 2012; a Conferência da ONU sobre Biodiversidade, COP-15, de 2021; além do cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos em 2015, com prazo até 2030 para serem implementados. De acordo com Ortigara, a histórica aptidão dos paranaenses para bem cultivar a terra criou o desejo de entregar um alimento cada vez mais puro.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
É aí que se enquadra a produção orgânica e agroecológica. O Estado, durante os anos, preparou uma legislação que auxiliasse o exercício vocacional do agricultor e elaborar políticas públicas que favorecessem o escoamento da produção orgânica, possibilitando acesso à alimentação saudável para as classes menos favorecidas. O presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, destacou o trabalho um pouco mais exigente para os produtores de orgânicos, o que resulta em preço um pouco mais alto dos produtos. Em razão disso, o instituto trabalha para ajudar a reduzir o custo de produção. Recentemente, por exemplo, foi assinado termo de cooperação técnica com a Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia, com vistas a levar assistência técnica a produtores de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. A iniciativa é mais um passo no desafio de fornecer 100% de orgânicos na alimentação escolar até 2030. Saiba mais em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)