Descomplica Telecom apresenta soluções para ampliar internet no campo
09/06/2021
Com a meta de buscar soluções para expandir as telecomunicações no Estado, o comitê Descomplica Telecom apresentou o resultado parcial do trabalho conduzido pelo grupo desde 2020, quando foi instalado. Composto por representantes de diversas secretarias de Estado, setor produtivo e empresas privadas de telecomunicações, o comitê elencou propostas para resolver os principais gargalos da área, que dificultam o desenvolvimento e a competitividade internacional do Estado.
Em reunião virtual nesta terça-feira, foram apresentadas sugestões para melhorar o ambiente regulatório, principalmente em relação à instalação de antenas nos municípios, para o incremento da cobertura realizada pelas operadoras, já prevendo a implantação futura da tecnologia 5G, e para melhoria da segurança, com o objetivo de coibir roubos de cabos e baterias.
O chefe da Casa Civil, Guto Silva, afirmou que o Paraná tem todos os municípios cobertos por telefonia móvel, mas mesmo com a sede municipal atendida, o serviço não alcança a maior parte das áreas rurais. Ele reforçou que o comitê foi criado para dar respostas rápidas aos problemas que dificultam a expansão das telecomunicações no Paraná e, com isso, a atração de investimentos. //SONORA GUTO SILVA//
O coordenador do plano de ação do Descomplica Telecom, Henrique Domakoski, listou sugestões do grupo para aumentar e melhorar a cobertura de internet nas áreas rurais, entre elas o incentivo a pequenos provedores rurais e a oferta de meios de financiamento e programas de desoneração do ICMS, nos moldes do Paraná Competitivo. //SONORA HENRIQUE DOMAKOSKI//
O grupo de trabalho propôs a inclusão da conectividade como item financiável nas principais linhas de crédito; a isenção ou redução de valores para uso de postes no meio rural; a criação de programas com leilão reverso, similares ao Fala Bahia e ao Minas comunica para subsidiar a cobertura móvel em regiões de baixo IDH e desonerações na cadeia de ICMS.
Neste caso, as desonerações poderiam vir da isenção para equipamentos de telecomunicações fabricados no Paraná, da concessão de crédito presumido sobre os serviços prestados de internet em áreas rurais e uso de créditos acumulados de ICMS na aquisição de equipamentos e infraestrutura para acesso à internet no meio rural, entre outros.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, informou que o Instituto de Desenvolvimento Rural já iniciou um trabalho para obter indicadores técnicos e de custos na área rural paranaense, que vai resultar em um programa estadual com soluções de provimento de internet. //SONORA NORBERTO ORTIGARA//
Na área legislativa, a chefe de relações institucionais da Fiep, Letícia Rezende, apresentou um modelo de projeto de lei municipal, já utilizado em Londrina, para a elaboração de legislação sobre antenas, seguindo os pressupostos da legislação federal.
Presente na reunião, o presidente da Fiep, Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Carlos Walter Martins Pedro, ressaltou a importância da parceria com o governo nesta e em outras iniciativas para o desenvolvimento econômico do Estado.
O grupo que trabalha a questão da segurança apresentou o resultado de um mapeamento realizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, baseado em ocorrências notificadas pelas operadoras. (Repórter: Flávio Rehme)
Em reunião virtual nesta terça-feira, foram apresentadas sugestões para melhorar o ambiente regulatório, principalmente em relação à instalação de antenas nos municípios, para o incremento da cobertura realizada pelas operadoras, já prevendo a implantação futura da tecnologia 5G, e para melhoria da segurança, com o objetivo de coibir roubos de cabos e baterias.
O chefe da Casa Civil, Guto Silva, afirmou que o Paraná tem todos os municípios cobertos por telefonia móvel, mas mesmo com a sede municipal atendida, o serviço não alcança a maior parte das áreas rurais. Ele reforçou que o comitê foi criado para dar respostas rápidas aos problemas que dificultam a expansão das telecomunicações no Paraná e, com isso, a atração de investimentos. //SONORA GUTO SILVA//
O coordenador do plano de ação do Descomplica Telecom, Henrique Domakoski, listou sugestões do grupo para aumentar e melhorar a cobertura de internet nas áreas rurais, entre elas o incentivo a pequenos provedores rurais e a oferta de meios de financiamento e programas de desoneração do ICMS, nos moldes do Paraná Competitivo. //SONORA HENRIQUE DOMAKOSKI//
O grupo de trabalho propôs a inclusão da conectividade como item financiável nas principais linhas de crédito; a isenção ou redução de valores para uso de postes no meio rural; a criação de programas com leilão reverso, similares ao Fala Bahia e ao Minas comunica para subsidiar a cobertura móvel em regiões de baixo IDH e desonerações na cadeia de ICMS.
Neste caso, as desonerações poderiam vir da isenção para equipamentos de telecomunicações fabricados no Paraná, da concessão de crédito presumido sobre os serviços prestados de internet em áreas rurais e uso de créditos acumulados de ICMS na aquisição de equipamentos e infraestrutura para acesso à internet no meio rural, entre outros.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, informou que o Instituto de Desenvolvimento Rural já iniciou um trabalho para obter indicadores técnicos e de custos na área rural paranaense, que vai resultar em um programa estadual com soluções de provimento de internet. //SONORA NORBERTO ORTIGARA//
Na área legislativa, a chefe de relações institucionais da Fiep, Letícia Rezende, apresentou um modelo de projeto de lei municipal, já utilizado em Londrina, para a elaboração de legislação sobre antenas, seguindo os pressupostos da legislação federal.
Presente na reunião, o presidente da Fiep, Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Carlos Walter Martins Pedro, ressaltou a importância da parceria com o governo nesta e em outras iniciativas para o desenvolvimento econômico do Estado.
O grupo que trabalha a questão da segurança apresentou o resultado de um mapeamento realizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, baseado em ocorrências notificadas pelas operadoras. (Repórter: Flávio Rehme)