Deral estima segunda safra em 25,3 milhões de toneladas de grãos

19/12/2024
A safra de verão no Paraná mantém boas perspectivas, mesmo após o período de seca. Segundo a Previsão Subjetiva de Safra, divulgada pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a colheita deve alcançar 25 milhões e 300 mil toneladas, 19% a mais que o ciclo anterior. A previsão para a segunda safra é de 16 milhões e 400 mil toneladas, um aumento de 23% em relação ao ano anterior. O milho, principal insumo para a produção animal, deve alcançar 15 milhões e 500 mil toneladas na segunda safra, 24% a mais que no ciclo anterior. Já a primeira safra pode render 2 milhões e 600 mil toneladas, com aumento de 5%. O feijão de segunda safra, apesar da redução de 11% na área plantada, pode atingir 694 mil e 400 toneladas, 4% a mais que no último ciclo. A primeira safra, já com 5% colhida, deve produzir 329 mil e 500 toneladas, o dobro do ano anterior. A soja também apresenta crescimento significativo. A segunda safra terá aumento de 44% na área plantada, chegando a 189 mil e 600 toneladas, 41% a mais que no ciclo anterior. A primeira safra deve alcançar 22 milhões e 200 mil toneladas, se as condições climáticas continuarem favoráveis. A safra de tomate permanece estável, com 94% já plantada e 43% colhida, resultando em mais de 170 mil toneladas. A batata da primeira safra apresenta um aumento de 17% na colheita nos últimos 24 dias, mas com uma queda de 10% na produtividade, afetada pelo preço que ficou 21% menor em relação ao mês anterior. A colheita da cebola chegou a 72% da área plantada, com boa qualidade e expectativas positivas. O café teve boas condições devido ao clima chuvoso, com uma produção estimada em mais de 42 mil toneladas, um aumento de 6% em relação ao ano passado. Apesar da seca inicial, espera-se que a mandioca tenha uma produção de 3 milhões e 700 mil de toneladas, 4% a mais que o último ciclo. A cana-de-açúcar, com um ciclo longo, estima uma produção de cerca de 35 milhões de toneladas, 2% a menos que o ano anterior. (Repórter: Gabriel Ramos)