Cultivo de tilápia em sistema superintensivo chega à região de Curitiba
12/11/2021
O clima frio da região de Curitiba não foi obstáculo para o sonho do advogado e ex-procurador jurídico Edson Henrique Amaral e de sua mulher, a enfermeira Milene Melo Amaral. Ambos deixaram os cargos públicos e se mudaram de Campina da Lagoa, no Oeste do Paraná, para Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, onde começam a criar peixe em sistema superintensivo. Na empresa Villa Peixes, os produtores instalaram oito tanques elevados, feitos em geomembrana, com capacidade para 40 mil litros de água cada um, e outros seis, que acumulam 100 mil litros. No total, são 920 metros quadrados de água, com previsão de produzir 60 quilos de peixe em cada metro quadrado. A maior produção será de tilápias, mas também haverá alguns exemplares de pintado, pirarucu e dourado. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, conheceu a propriedade nesta quarta-feira e elogiou a iniciativa.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O secretário iniciou conversas com o presidente da cooperativa Copasol Trentina, Fausto Katsumi Takemura, para estabelecer parceria e expandir o modelo, inclusive com a possibilidade de instalar frigorífico e uma linha de abate. Por enquanto, apenas 315 alevinos de pintado foram colocados em um tanque, mas, a partir deste sábado, começa o povoamento com tilápias. Inicialmente, com 15 mil alevinos, mas com reforço de outros 20 mil já em dezembro. Os tanques elevados ficam em estufas com temperatura controlada entre 27 e 28 graus. Para isso, a propriedade usa 100% de energia solar, o que garante economia de oito mil reais ao mês. Segundo Edson Amaral, a percepção de que o setor alimentício foi um dos poucos a se salvarem durante a pandemia fez com que a família tornasse realidade o sonho construído há algum tempo.// SONORA EDSON AMARAL.//
A água que enche os tanques foi retirada de cavas de areia da região de Curitiba. O proprietário salientou os aspectos de sustentabilidade empregados na iniciativa.// SONORA EDSON AMARAL.//
Segundo Amaral, o objetivo é participar da cadeia de alimentação do Estado e passar a fornecer também para a merenda escolar. De acordo com o levantamento feito pela Associação Brasileira de Piscicultura, dentro do anuário PeixeBR, o Paraná é o principal produtor brasileiro de tilápias, com 166 mil toneladas produzidas em 2020. O resultado é 135% superior à produção de São Paulo, segundo colocado com 74.600 toneladas. A estimativa do secretário Norberto Ortigara é que a produção cresça entre 10% e 15% ao ano. (Repórter: Wyllian Soppa)
O secretário iniciou conversas com o presidente da cooperativa Copasol Trentina, Fausto Katsumi Takemura, para estabelecer parceria e expandir o modelo, inclusive com a possibilidade de instalar frigorífico e uma linha de abate. Por enquanto, apenas 315 alevinos de pintado foram colocados em um tanque, mas, a partir deste sábado, começa o povoamento com tilápias. Inicialmente, com 15 mil alevinos, mas com reforço de outros 20 mil já em dezembro. Os tanques elevados ficam em estufas com temperatura controlada entre 27 e 28 graus. Para isso, a propriedade usa 100% de energia solar, o que garante economia de oito mil reais ao mês. Segundo Edson Amaral, a percepção de que o setor alimentício foi um dos poucos a se salvarem durante a pandemia fez com que a família tornasse realidade o sonho construído há algum tempo.// SONORA EDSON AMARAL.//
A água que enche os tanques foi retirada de cavas de areia da região de Curitiba. O proprietário salientou os aspectos de sustentabilidade empregados na iniciativa.// SONORA EDSON AMARAL.//
Segundo Amaral, o objetivo é participar da cadeia de alimentação do Estado e passar a fornecer também para a merenda escolar. De acordo com o levantamento feito pela Associação Brasileira de Piscicultura, dentro do anuário PeixeBR, o Paraná é o principal produtor brasileiro de tilápias, com 166 mil toneladas produzidas em 2020. O resultado é 135% superior à produção de São Paulo, segundo colocado com 74.600 toneladas. A estimativa do secretário Norberto Ortigara é que a produção cresça entre 10% e 15% ao ano. (Repórter: Wyllian Soppa)