Crianças passam por cirurgia inédita no Oeste para correção de problema no crânio
03/03/2022
Cinco crianças foram atendidas em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade no Hospital Universitário do Oeste do Paraná no último mês, antes do Carnaval. As cirurgias aconteceram para a correção de anomalias no crânio, chamadas de cranioestenose, condição rara que causa pressão no cérebro e pode ocasionar déficit motor, crises convulsivas e sequelas a longo prazo. Até então, procedimentos dessa natureza em crianças do Oeste eram feitos apenas em Curitiba. A cirurgia contou com uma técnica inovadora, com preparação em um molde 3D, e aconteceu pela primeira vez no Oeste do Paraná. Os procedimentos em todas as crianças foram um sucesso. Elas foram acompanhadas pelo Ceapac, Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Crânio Faciais, da Unioeste. A cirurgia foi feita em parceria com especialistas de outras instituições: a neurocirurgiã pediátrica Giselle Coelho e o cirurgião plástico Maurício Yoshida. Uma intervenção assim é estipulada para durar entre duas a quatro horas. Lázaro Lima, neurocirurgião do hospital explico que, para que o resultado seja fiel ao esperado, o planejamento foi bastante realista com esse molde.
Essa é uma técnica idealizada no Brasil e o Paraná é o terceiro estado do País a realizar uma cirurgia com a simulação. Giselle Coelho afirmou que, além disso, todo o planejamento colabora durante o procedimento real e até mesmo o pós-operatório.
Para o procedimento, a equipe usou um modelo cirúrgico que beneficia o trabalho dos profissionais no planejamento da cirurgia. Thomas Lucca Leite Chaves foi uma das crianças beneficiadas. A mãe, Isabelle Carolina Leite Chaves, disse que ficou apreensiva, mas sabia que mudaria a vida de Thomas.
O Ceapac nasceu no início dos anos 2000 e é parte integrante do Hospital Universitário, cujo atendimento ocorre no prédio da instituição. (Repórter: Gustavo Vaz)
Essa é uma técnica idealizada no Brasil e o Paraná é o terceiro estado do País a realizar uma cirurgia com a simulação. Giselle Coelho afirmou que, além disso, todo o planejamento colabora durante o procedimento real e até mesmo o pós-operatório.
Para o procedimento, a equipe usou um modelo cirúrgico que beneficia o trabalho dos profissionais no planejamento da cirurgia. Thomas Lucca Leite Chaves foi uma das crianças beneficiadas. A mãe, Isabelle Carolina Leite Chaves, disse que ficou apreensiva, mas sabia que mudaria a vida de Thomas.
O Ceapac nasceu no início dos anos 2000 e é parte integrante do Hospital Universitário, cujo atendimento ocorre no prédio da instituição. (Repórter: Gustavo Vaz)