Crescimento da indústria de transformação faz Paraná superar países desenvolvidos

14/09/2021
O crescimento de 17,9% da produção industrial paranaense no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, ganha ainda mais relevância quando comparada com a evolução do setor em outros países do mundo.

Um levantamento com base em dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, organizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Ipardes, revela que a indústria de transformação do Paraná superou nações desenvolvidas no período, como Bélgica, com 16,1%, Espanha, com 14,8%, e Suécia, com 12,6%, além da França, Portugal, Coreia do Sul, Japão, Alemanha e Estados Unidos.

O índice também é superior ao do Brasil, que atingiu nos seis primeiros meses de 2021 crescimento de 14,5%. A indústria local conseguiu ficar à frente do conjunto de 27 países que formam a União Europeia e também da chamada Zona do Euro, formada por 19 nações da Europa que seguem com moeda única.

O bom resultado, apontado pela Pesquisa Industrial Mensal – Regional do IBGE, foi impulsionado por setores como a fabricação de bebidas, produtos de madeira, produtos de borracha e material plástico, produtos de minerais não-metálicos, produtos de metal, máquinas e equipamentos, móveis e veículos.

No acumulado até julho, recorte mais amplo divulgado há algumas semanas, o indicador também é positivo. No Paraná, o crescimento foi de 16,2% em sete meses, contra 11% do resultado nacional.

Na variação mensal mais atualizada, de julho de 2020 e julho de 2021, os motores do Paraná foram veículos, máquinas e equipamentos, produtos de madeira, papel e celulose, produtos minerais não-metálicos e produtos de metal. No setor automotivo, tiveram peso a indústria pesada de caminhões, tratores agrícolas, reboques e semirreboques.

Já no acumulado dos últimos doze meses, período que registra os impactos mais severos das duas ondas da pandemia, o Estado também apresentou resultado positivo, com crescimento de 8,2% em relação ao período de agosto de 2019 a julho de 2020.

O estudo completo está disponível no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)