Copel e Itaipu colocam microrrede de energia em operação no Oeste do Paraná
09/09/2021
Em uma iniciativa pioneira no país, por meio de uma parceria entre a Copel e Itaipu, a partir desta semana, a Granja Colombari, em São Miguel do Iguaçu, vai formar uma microrrede de abastecimento para sua propriedade e outras três unidades consumidoras vizinhas, ampliando a segurança energética no campo.
Com a implantação da microrrede, em uma eventual falha no sistema de distribuição da Copel, a unidade geradora vai ser isolada de forma automática do sistema e poderá alimentar a área durante o período de contingência, afirma o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori.// SONORA JULIO OMORI.//
Um teste da operação de ilhamento da região foi realizado com sucesso há duas semanas, fruto de um protocolo de intenções firmado entre a concessionária de distribuição e a usina binacional.
Agora, um acordo de operação está sendo celebrado entre o cliente autogerador, o Parque Tecnológico de Itaipu e a Copel, com o objetivo primordial de estabelecer os procedimentos operacionais e garantir a segurança. O CIBiogás também é parceiro da iniciativa.
O superintendente também destaca o caráter inovador do projeto.// SONORA JULIO OMORI.//
Com a iniciativa, a Itaipu buscou atender dois objetivos estratégicos: a preservação dos recursos hídricos da região, necessários para a produção de energia, e o emprego de fontes de energia renovável, visando a diminuição da poluição ambiental.
O projeto dá destino aos dejetos suínos da propriedade, que faz divisa com o Parque Nacional do Iguaçu. As fezes e urina dos porcos vão para um tanque, e durante 20 a 30 dias passam por um tratamento para deixar de serem poluentes, reduzindo em 90% a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. No final do processo, são gerados dois produtos ecológicos: o biogás, destinado para a geração de energia elétrica, e o biofertilizante, que vai para a irrigação do pasto.
Com a implantação desse sistema, a propriedade rural se transformou em um passivo ambiental em fonte de energia e que substituiu o uso de óleo diesel para tocar o maquinário. Agora, os próprios resíduos da produção garantem a energia que move toda a produção, e o excedente é injetado na rede da Copel. A propriedade tem aproximadamente 5 mil suínos e 350 bovinos para pecuária de corte, cujos dejetos alimentam uma miniusina com potência de 75 quilowatts.
A Copel foi a primeira concessionária de energia no país a contratar esse tipo de fornecimento de energia, denominado geração distribuída, por meio de um edital publicado em 2008. (Repórter: Felippe Salles)
Com a implantação da microrrede, em uma eventual falha no sistema de distribuição da Copel, a unidade geradora vai ser isolada de forma automática do sistema e poderá alimentar a área durante o período de contingência, afirma o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori.// SONORA JULIO OMORI.//
Um teste da operação de ilhamento da região foi realizado com sucesso há duas semanas, fruto de um protocolo de intenções firmado entre a concessionária de distribuição e a usina binacional.
Agora, um acordo de operação está sendo celebrado entre o cliente autogerador, o Parque Tecnológico de Itaipu e a Copel, com o objetivo primordial de estabelecer os procedimentos operacionais e garantir a segurança. O CIBiogás também é parceiro da iniciativa.
O superintendente também destaca o caráter inovador do projeto.// SONORA JULIO OMORI.//
Com a iniciativa, a Itaipu buscou atender dois objetivos estratégicos: a preservação dos recursos hídricos da região, necessários para a produção de energia, e o emprego de fontes de energia renovável, visando a diminuição da poluição ambiental.
O projeto dá destino aos dejetos suínos da propriedade, que faz divisa com o Parque Nacional do Iguaçu. As fezes e urina dos porcos vão para um tanque, e durante 20 a 30 dias passam por um tratamento para deixar de serem poluentes, reduzindo em 90% a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. No final do processo, são gerados dois produtos ecológicos: o biogás, destinado para a geração de energia elétrica, e o biofertilizante, que vai para a irrigação do pasto.
Com a implantação desse sistema, a propriedade rural se transformou em um passivo ambiental em fonte de energia e que substituiu o uso de óleo diesel para tocar o maquinário. Agora, os próprios resíduos da produção garantem a energia que move toda a produção, e o excedente é injetado na rede da Copel. A propriedade tem aproximadamente 5 mil suínos e 350 bovinos para pecuária de corte, cujos dejetos alimentam uma miniusina com potência de 75 quilowatts.
A Copel foi a primeira concessionária de energia no país a contratar esse tipo de fornecimento de energia, denominado geração distribuída, por meio de um edital publicado em 2008. (Repórter: Felippe Salles)