Consulta pública para concessão do Parque Estadual do Guartelá termina na próxima segunda-feira

23/03/2022
A fase de consulta pública do processo de Concessão do Parque Estadual do Guartelá, localizado no município de Tibagi, nos Campos Gerais, termina na próxima segunda-feira. Os interessados podem enviar sugestões a respeito da concessão por meio do site www.parcerias.pr.gov.br . O Parque teve a concessão aprovada pelo Conselho de Parcerias do Paraná. O modelo é semelhante à do Parque Vila Velha, também nos Campos Gerais, onde o Estado concede à iniciativa privada, por tempo determinado, a exploração comercial de atrativos em Unidades de Conservação. O modelo é executado pela Superintendência Geral de Parcerias do Paraná e integra o Projeto Parques Paraná, desenvolvido pelo IAT, que elencou potencial de concessão para 29 Unidades de Conservação do Estado, ou seja, locais que possuem demanda de turismo e o mínimo de infraestrutura para as atividades. Também foram indicados e aprovados pelo Conselho, para fazer parte do projeto de concessão, o Jardim Botânico de Londrina, o Monumento Salto São João e o Parque Estadual do Monge. Eles estão em processo de estudos para o melhor modelo de viabilidade econômica. A concessão do Parque Estadual do Guartelá está na segunda licitação e teve modificações nas diretrizes do projeto, como nova modelagem de investimento, alterações referentes à outorga e a publicação de um novo edital de licitação. As mudanças foram baseadas em modelos adotados em projetos de nível nacional, visando o sucesso dos longos contratos de concessão e flexibilização de investimentos obrigatórios no período inicial. Equipes técnicas da Superintendência e do IAT, reavaliaram vários pontos para tornar o projeto mais atraente aos possíveis interessados. Durante o ano passado, foram realizados dois road shows e uma audiência pública para apresentar as propostas e minuta do edital, além de ouvir investidores e a população sobre os benefícios da concessão. O Parque Estadual do Guartelá foi criado por decreto, em 1996, como área de proteção integral, com rico patrimônio natural e arqueológico da região do Cânion do Rio Iapó. Abriga cachoeiras, fontes, nascentes e espécies de fauna e flora nativas. (Repórter: Gustavo Vaz)