Conquista de Indicação Geográfica abre novos mercados para vinho do Bituruna
21/10/2022
O vinho de Bituruna, fabricado com as uvas casca dura, conquistou a mais nova Indicação Geográfica, na modalidade Procedência, do Paraná. O INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial concedeu o registro, reconhecendo ter esse produto características únicas que o diferenciam de outros vinhos. Quatro vinícolas que formam a Associação dos Produtores de Uva e Vinho de Bituruna podem se apresentar ao mundo ostentando o selo. São elas, as vinícolas Bertoletti, Sanber, Di Sandi e Bituruna. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o vinho paranaense, de uma forma geral, tem conseguido destaque nacional e internacional em vários eventos de premiação, o que já faz dele um dos mais respeitados por enólogos e pelos consumidores. A história do vinho em Bituruna, município no Sul do Estado, começou em meados de 1940, com a chegada de imigrantes do Rio Grande do Sul na ainda Colônia Santa Bárbara. A produção do vinho segue um caderno de regras técnicas. Por ser uma uva com pouco mosto, há necessidade de três quilos para se produzir um litro de vinho. Por isso, a produção das quatro vinícolas contempladas com a IG chega, em média, a 60 mil garrafas por ano. A conquista de Indicação Geográfica de Procedência contou com o apoio do Sebrae, da Prefeitura de Bituruna e dos produtores da região, entre outros. O papel do governo estadual foi destacado pelo preside da Associação dos Vitivinicultores do Paraná, Claudinei Bertoletti.//SONORA CLAUDINEI BERTOLETTI//
Desde 2019, o Paraná reforçou o incentivo à produção de uvas, sucos e vinhos no Estado, com a criação do Programa de Revitalização da Viticultura Paranaense. Além de ajudar a produzir mais e com qualidade superior, o programa também apoia a industrialização, a comercialização e o desenvolvimento do turismo em torno da uva. Já foram entregues 15 mil mudas da uva bordô, também muito utilizada para vinho no município, e 158 mil reais em recursos para obras e equipamentos. Foram beneficiados 43 produtores. Outros quatro projetos, que ajudarão mais 40 produtores com recursos, estão tramitando no Estado. Bituruna sedia anualmente, entre julho e agosto, a Festa do Vinho, que atrai milhares de turistas. Além disso, em 2020 o Governo do Estado concedeu ao município o título de Capital do Vinho. Com esta concessão para Bituruna, o Brasil possui agora 104 registros de Indicação Geográfica, sendo 72 Indicações de Procedência e 32 Denominações de Origem. Entre as 72 IG de Procedência, 11 são do Paraná: vinho de Bituruna, morango e cafés especiais do Norte Pioneiro, goiaba de Carlópolis, queijo de Witmarsum, uvas finas de Marialva, mel do Oeste, mel de Ortigueira, bala de banana de Antonina, erva-mate de São Mateus do Sul e melado batido e melado escorrido de Capanema. Estão em análise no INPI o barreado do Litoral e a cachaça de Morretes. (Repórter: Alexandre Nassa)
Desde 2019, o Paraná reforçou o incentivo à produção de uvas, sucos e vinhos no Estado, com a criação do Programa de Revitalização da Viticultura Paranaense. Além de ajudar a produzir mais e com qualidade superior, o programa também apoia a industrialização, a comercialização e o desenvolvimento do turismo em torno da uva. Já foram entregues 15 mil mudas da uva bordô, também muito utilizada para vinho no município, e 158 mil reais em recursos para obras e equipamentos. Foram beneficiados 43 produtores. Outros quatro projetos, que ajudarão mais 40 produtores com recursos, estão tramitando no Estado. Bituruna sedia anualmente, entre julho e agosto, a Festa do Vinho, que atrai milhares de turistas. Além disso, em 2020 o Governo do Estado concedeu ao município o título de Capital do Vinho. Com esta concessão para Bituruna, o Brasil possui agora 104 registros de Indicação Geográfica, sendo 72 Indicações de Procedência e 32 Denominações de Origem. Entre as 72 IG de Procedência, 11 são do Paraná: vinho de Bituruna, morango e cafés especiais do Norte Pioneiro, goiaba de Carlópolis, queijo de Witmarsum, uvas finas de Marialva, mel do Oeste, mel de Ortigueira, bala de banana de Antonina, erva-mate de São Mateus do Sul e melado batido e melado escorrido de Capanema. Estão em análise no INPI o barreado do Litoral e a cachaça de Morretes. (Repórter: Alexandre Nassa)