Começa a construção do novo terminal de celulose no Porto de Paranaguá

30/07/2021
Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, a Klabin iniciou as obras para a construção do seu novo terminal no cais do Porto de Paranaguá. A ordem para liberação dos serviços foi assinada no início do mês de julho pela empresa pública Portos do Paraná.

A expectativa é que o empreendimento gere 180 postos de trabalho nessa etapa. Quando estiver em operação, serão cerca de 170 colaboradores, diretos e indiretos, na operação do terminal.

Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, a localização em área primária vai dar ainda mais agilidade à operação de celulose e derivados, além de ser um investimento importante na infraestrutura portuária do Estado, com geração de emprego e renda para o Litoral.

Além da aquisição dos equipamentos e sistemas operacionais, serão construídos dois quilômetros de ramais ferroviários e um armazém de aproximadamente 22 mil metros quadrados. O investimento estimado é de cerca de 130 milhões de reais, previsto para 2022.

A área PAR01, de 2 mil e 500 metros quadrados, foi arrematada pela Klabin em leilão realizado em agosto de 2019. O contrato de concessão foi assinado no início do ano passado, encerrando duas décadas sem novos arrendamentos no Porto de Paranaguá. O contrato de exploração da área é de 25 anos, prorrogáveis por mais 45.

A expectativa é que no primeiro ano de operações, a empresa movimente 1 milhão e 400 mil toneladas pelo porto paranaense. Com a conclusão da segunda fase de expansão da Unidade da Klabin em Ortigueira, prevista para 2023, a empresa espera movimentar mais de 2 milhões de toneladas por ano via Paranaguá.

A Klabin também realiza investimentos sociais importantes no município, como o Programa de Apoio à Gestão Pública, que oferece técnicas de gestão pública e ferramentas de planejamento e monitoramento de ações para prefeitos, secretários e equipes, programas de educação ambiental nas escolas, além de incluir a construção de uma passarela exclusiva no principal ponto de cruzamento ferroviário, que beneficiará cerca de 2 mil e 800 trabalhadores por dia. (Repórter Felippe Salles)