Com terminal líder em movimentação, Cascavel se prepara para ser o hub logístico da Nova Ferroeste
25/03/2021
Principal produtor de soja do Paraná, Cascavel, na Região Oeste, será o hub logístico da Nova Ferroeste. A previsão, de acordo com os estudos preliminares de traçado e demanda, é que pelo terminal de transbordo já instalado na cidade passem mais de oito milhões de toneladas de grãos por ano. Essa estimativa integra o documento técnico sobre o modal, apresentado nesta quinta-feira para parte do setor produtivo do município, em reunião na sede da Acic, a Associação Comercial e Industrial de Cascavel. A ferrovia que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá terá 1.285 quilômetros de extensão. Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, destacou o papel importante do município de Cascavel neste projeto.// SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES.//
O estudo preliminar avaliou a existência de cinco terminais ao longo da ferrovia. Além de Cascavel, aparecem na sequência pela ordem de movimentação, os pontos de Maracaju, marco zero do projeto, com possibilidade de transbordo de aproximadamente seis milhões e 500 mil toneladas/ano de grãos; Amambai, também no estado vizinho, com quatro milhões e 500 mil toneladas/ano; Guaíra, já no Paraná, com pouco mais de quatro milhões; e Foz do Iguaçu, com cerca de dois milhões e 500 mil toneladas/ano. Diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores do projeto do novo eixo ferroviário, André Gonçalves explicou que ainda não há uma definição fechada dos locais de instalação dos terminais. Segundo ele, quem vai decidir o posicionamento geográfico é o ente privado que arrematar a concessão. A expectativa é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil até novembro. Segundo André Gonçalves, Cascavel será protagonista. Ele lembrou da importância do envolvimento do setor produtivo nessas etapas do projeto.// SONORA ANDRÉ GONÇALVES.//
O presidente da Acic, Michel Vitor Alves Lopes, destacou que os grupos empresariais de Cascavel estão confiantes de que a ferrovia, enfim, sairá do papel.// SONORA MICHEL LOPES.//
Superintendente da Cotriguaçu no município, Gilson Luiz Anizelli reforçou o impacto da Nova Ferroeste na redução de custos para a produção. Diminuição que, segundo ele, chegará ao consumidor final na ponta, nas gôndolas dos supermercados.// SONORA GILSON ANIZELLI.//
O estudo apresenta uma queda média de 27% no custo final quando as mercadorias foram transportadas por trens. Flávio Furlan, presidente da Caciopar, Coordenadoria das Associações Comerciais do Oeste do Paraná, lembrou que a Região Oeste anseia por uma logística que ofereça competitividade.// SONORA FLAVIO FURLAN.//
Dentro deste cenário, o armazém graneleiro da Cotriguaçu, em Cascavel, desempenha papel fundamental. É por lá que se estima passar os oito milhões de toneladas/ano de grãos previstas para circular pelo município. O terminal ferroviário tem atualmente capacidade de operação de 250 mil toneladas/ano. A expectativa, com a Nova Ferroeste entrando em funcionamento, é passar do embarque de 300 vagões/dia para 600 vagões/dia, além de viabilizar a construção de mais dois armazéns e uma segunda linha de expedição dentro do complexo. A Cotriguaçu é administrada por quatro importantes cooperativas paranaenses: Lar, Copacol, Copavel e C.Vale. O projeto da Nova Ferroeste busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior. A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto brasileiro. De acordo com os técnicos, a expectativa é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente dois terços da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação. Outras informações sobre o grupo de trabalho da Nova Ferroeste podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
O estudo preliminar avaliou a existência de cinco terminais ao longo da ferrovia. Além de Cascavel, aparecem na sequência pela ordem de movimentação, os pontos de Maracaju, marco zero do projeto, com possibilidade de transbordo de aproximadamente seis milhões e 500 mil toneladas/ano de grãos; Amambai, também no estado vizinho, com quatro milhões e 500 mil toneladas/ano; Guaíra, já no Paraná, com pouco mais de quatro milhões; e Foz do Iguaçu, com cerca de dois milhões e 500 mil toneladas/ano. Diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores do projeto do novo eixo ferroviário, André Gonçalves explicou que ainda não há uma definição fechada dos locais de instalação dos terminais. Segundo ele, quem vai decidir o posicionamento geográfico é o ente privado que arrematar a concessão. A expectativa é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil até novembro. Segundo André Gonçalves, Cascavel será protagonista. Ele lembrou da importância do envolvimento do setor produtivo nessas etapas do projeto.// SONORA ANDRÉ GONÇALVES.//
O presidente da Acic, Michel Vitor Alves Lopes, destacou que os grupos empresariais de Cascavel estão confiantes de que a ferrovia, enfim, sairá do papel.// SONORA MICHEL LOPES.//
Superintendente da Cotriguaçu no município, Gilson Luiz Anizelli reforçou o impacto da Nova Ferroeste na redução de custos para a produção. Diminuição que, segundo ele, chegará ao consumidor final na ponta, nas gôndolas dos supermercados.// SONORA GILSON ANIZELLI.//
O estudo apresenta uma queda média de 27% no custo final quando as mercadorias foram transportadas por trens. Flávio Furlan, presidente da Caciopar, Coordenadoria das Associações Comerciais do Oeste do Paraná, lembrou que a Região Oeste anseia por uma logística que ofereça competitividade.// SONORA FLAVIO FURLAN.//
Dentro deste cenário, o armazém graneleiro da Cotriguaçu, em Cascavel, desempenha papel fundamental. É por lá que se estima passar os oito milhões de toneladas/ano de grãos previstas para circular pelo município. O terminal ferroviário tem atualmente capacidade de operação de 250 mil toneladas/ano. A expectativa, com a Nova Ferroeste entrando em funcionamento, é passar do embarque de 300 vagões/dia para 600 vagões/dia, além de viabilizar a construção de mais dois armazéns e uma segunda linha de expedição dentro do complexo. A Cotriguaçu é administrada por quatro importantes cooperativas paranaenses: Lar, Copacol, Copavel e C.Vale. O projeto da Nova Ferroeste busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior. A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto brasileiro. De acordo com os técnicos, a expectativa é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente dois terços da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação. Outras informações sobre o grupo de trabalho da Nova Ferroeste podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)