Com queda de 64,9%, Paraná teve a 3ª maior redução de desmatamento do Brasil em 2024
15/05/2025
O Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado nesta quinta-feira pelo MapBiomas, uma iniciativa envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, apontou a redução de 64,9% do desmatamento ilegal da Mata Atlântica no Paraná. A área de supressão do bioma diminuiu de 1.230 hectares em 2023 para 432 no ano passado no Estado. O número corrobora a pesquisa divulgada na terça-feira pela Fundação SOS Mata Atlântica. Em quatro anos, de 2021 a 2024, a queda foi de 95%. Proporcionalmente, o Paraná alcançou o terceiro melhor desempenho do País no período, atrás apenas do Distrito Federal e de Goiás, e o dobro da média nacional, que foi de queda, mas só de 32,4%. O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, celebrou mais este balanço que comprova o trabalho ambiental do Paraná. // SONORA RAFAEL GRECA //
O estudo revela ainda que o Paraná se destacou também nas ações de fiscalização ambiental de 2019 a 2024, atendendo a 82% das ocorrências, com 77% de autuação. O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, destacou que as autuações colaboram na queda do desmatamento. // SONORA EVERTON SOUZA //
O levantamento do Mapbiomas reforça índices recentes divulgados por outras instituições ligadas à proteção do meio ambiente. Além do conteúdo da Fundação SOS Mata Atlântica, um estudo do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação e da Gerência de Monitoramento e Fiscalização, setor criado pelo Instituto Água e Terra, produzido com base nos alertas publicados pela MapBiomas, indicou queda de 73%. Engenheira florestal do Núcleo e uma das responsáveis técnicas da área de desmatamento, Aline Canetti, explicou que a divergência entre os índices consolidados se deve à metodologia na aferição das áreas. // SONORA ALINE CANETTI //
O Relatório Anual também aponta que o desmatamento no Pantanal diminuiu 59%, 42% no Pampa, 41% no Cerrado, 17% na Amazônia e 13% na Caatinga. Por outro lado, aumentou 2% na Mata Atlântica, o que é considerado cenário de estabilidade. O MapBiomas estima que mais de 93% da área desmatada no Brasil em 2023 teve pelo menos um indício de irregularidade, ou seja, não cruzam espacialmente com autorizações ou estão dentro de territórios protegidos. O desmatamento por pressão da agropecuária responde por mais de 97% de toda a perda de vegetação nativa no Brasil nos últimos seis anos. (Repórter: Gustavo Vaz)
O estudo revela ainda que o Paraná se destacou também nas ações de fiscalização ambiental de 2019 a 2024, atendendo a 82% das ocorrências, com 77% de autuação. O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, destacou que as autuações colaboram na queda do desmatamento. // SONORA EVERTON SOUZA //
O levantamento do Mapbiomas reforça índices recentes divulgados por outras instituições ligadas à proteção do meio ambiente. Além do conteúdo da Fundação SOS Mata Atlântica, um estudo do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação e da Gerência de Monitoramento e Fiscalização, setor criado pelo Instituto Água e Terra, produzido com base nos alertas publicados pela MapBiomas, indicou queda de 73%. Engenheira florestal do Núcleo e uma das responsáveis técnicas da área de desmatamento, Aline Canetti, explicou que a divergência entre os índices consolidados se deve à metodologia na aferição das áreas. // SONORA ALINE CANETTI //
O Relatório Anual também aponta que o desmatamento no Pantanal diminuiu 59%, 42% no Pampa, 41% no Cerrado, 17% na Amazônia e 13% na Caatinga. Por outro lado, aumentou 2% na Mata Atlântica, o que é considerado cenário de estabilidade. O MapBiomas estima que mais de 93% da área desmatada no Brasil em 2023 teve pelo menos um indício de irregularidade, ou seja, não cruzam espacialmente com autorizações ou estão dentro de territórios protegidos. O desmatamento por pressão da agropecuária responde por mais de 97% de toda a perda de vegetação nativa no Brasil nos últimos seis anos. (Repórter: Gustavo Vaz)