Com o cronograma em dia, projeto da Ponte de Guaratuba entra na segunda fase
05/01/2022
O projeto da Ponte de Guaratuba está em ritmo acelerado. Idealizada pelo Governo do Estado como forma de integrar definitivamente o Litoral do Paraná, a proposta entrou na segunda fase, após a conclusão e aprovação por parte do DER, Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, no ano passado, do Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental. Especialistas estão na região para elaborar o Estudo de Impacto Ambiental, Relatório de Impacto Ambiental e ações preliminares de engenharia para implantação do modal. Por necessitar que a análise seja feita em diferentes estações do ano, o prazo de conclusão é de 420 dias, com término previsto para setembro. Esse é o último passo antes da licitação dos projetos de engenharia e execução da obra. O investimento apenas nesta etapa do projeto, tratado como prioridade pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, é de aproximadamente 3 milhões e 500 mil reais. A ação integra o Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná e conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Atualmente, a travessia entre Guaratuba e Matinhos é feita somente por ferry-boat, com movimento estimado de 70 mil a 100 mil veículos por mês, número que salta para 200 mil na temporada de verão. Um dos responsáveis pelo projeto dentro do DER/PR, Plínio Vivan Filho destacou que entre as cinco alternativas de traçado apresentadas, o estudo de impacto ambiental vai validar ou propor alterações para as três mais viáveis, buscando a melhor solução para a obra dos pontos de vista ambiental e técnico. Entre as ações mais viáveis, a alternativa 2 contempla ponte com comprimento de 1.180 metros, com o término próximo às instalações de manutenção do ferry-boat. A alternativa 3 propõe uma extensão de mil metros, com o término, lado sul, na Praia de Caieiras, na área urbana de Guaratuba. Já a alternativa 4 trabalha com uma extensão de 810 metros, estando o término próximo às instalações de manutenção do ferry-boat. Em comum, elas preveem três faixas de tráfego, faixas de segurança, barreiras de segurança, além de ciclovia/passeio para ciclistas e pedestres. A primeira opção do Governo do Estado era contratar os estudos ambientais e os projetos básicos e executivos no mesmo certame licitatório. Porém, uma ação movida pelo Ministério Público do Paraná, atendida em caráter liminar pela Justiça da Comarca de Guaratuba, pediu que os processos fossem feitos separadamente. (Repórter: Felippe Salles)