Com georreferenciamento, famílias de Campo Magro começam a regularização fundiária

03/06/2022
Um termo de cooperação entre o IAT Instituto Água e Terra e a Prefeitura de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, permitirá uma mudança de vida a 155 famílias que dependem da regularização fundiária. Nesta semana, 69 famílias já receberam os documentos de georrefenciamento, entregues pelo IAT. O georreferenciamento dos imóveis, nos moldes exigidos pela legislação federal, é a primeira fase do processo de regularização. O documento contém dados e informações de uso multifuncional para o Cadastro de Imóveis Rurais, para o Zoneamento Ecológico Econômico e para o Plano Estadual de Cartografia, facilitando e potencializando a gestão governamental da estrutura fundiária. Segundo o diretor-presidente do IAT, José Volnei Bisognin, a regularização fundiária representa a inclusão de cidadania dessas pessoas.//SONORA VOLNEI BISOGNIN.//

A definição física e ocupacional dos imóveis georreferenciados fornece, ainda, a base para o adequado tratamento jurídico voltado à titulação. O diretor da Divisão de Geologia do IAT, Amilcar Cabral, explica que a documentação é importante para as famílias alcançarem melhorias de vida..//AMILCAR CABRAL.//

O trabalho de georreferenciamento é um processo longo e delicado, feito em campo pelos profissionais do IAT. O custo de cada documento disponibilizado pelo Estado gira em torno de 3 mil reais. Em Campo Largo será investido cerca de 465 mil reais em atendimento às 155 famílias com propriedades sem regularização.

O prefeito de Campo Magro, Claudio Casagrande, afirma que a espera de famílias pela regularização chega há até 70 anos.//SONORA CLAUDIO CASAGRANDE.//

Morador da comunidade Terra Boa há 10 anos, Edemar de Farias Martins, 34, conta que vivia com preocupação de perder seu pequeno espaço, herança da família da esposa.//SONORA EDEMAR DE FARIAS.//

Os imóveis beneficiados estão localizados em bairros do interior da cidade.(Repórter: Alexandre Nassa)