Com fiscalização, número de multas por crimes ambientais na Mata Atlântica cresceu em 2024
13/01/2025
As áreas com mais remanescentes de Mata Atlântica, como as regiões Sudoeste, Centro-Sul e Central, lideram o volume de multas ambientais no Paraná em 2024. No ano passado, o Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra, aplicou no total 133 milhões e 100 mil reais em 5 mil 225 Autos de Infração Ambiental por crimes contra a flora. Esse valor representa um aumento de 8% em relação a 2023 123 milhões e 200 mil reais e é mais da metade do total de multas por crimes ambientais emitidas entre janeiro e dezembro de 2024, que somaram 239 milhões de reais. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável. Em número de infrações, as regionais de Guarapuava, Curitiba, Francisco Beltrão, Irati e Ponta Grossa foram as que mais advertiram. Somados, esses escritórios do IAT aplicaram 84 milhões e 300 mil reais em multas ambientais relacionados à supressão vegetal. Gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes, destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo órgão ambiental no combate ao desmatamento criminoso no Paraná. // SONORA ÁLVARO CESAR DE GOES //
O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente. Paralelamente, segundo o levantamento organizado pelo IAT, com base em dados mais recentes do MapBiomas, de 2021, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54 mil 856 km² em 2017 para 55 mil e 61 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20 mil e 500 campos de futebol. O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal de Crimes Ambientais e no Decreto Federal de Condutas Infracionais ao Meio Ambiente. O responsável também pode responder a processo por crime ambiental. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. (Repórter: Gustavo Vaz)
O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente. Paralelamente, segundo o levantamento organizado pelo IAT, com base em dados mais recentes do MapBiomas, de 2021, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54 mil 856 km² em 2017 para 55 mil e 61 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20 mil e 500 campos de futebol. O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal de Crimes Ambientais e no Decreto Federal de Condutas Infracionais ao Meio Ambiente. O responsável também pode responder a processo por crime ambiental. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. (Repórter: Gustavo Vaz)