Com cobertura vacinal tradicional em queda, Secretaria de Saúde alerta para baixa adesão
26/05/2022
Os baixos índices de adesão à vacinação contra doenças de fácil contágio, como hepatite, tuberculose, sarampo, difteria e poliomielite, têm preocupado a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Algumas doenças, já erradicadas e eliminadas, podem voltar a circular por conta da constante queda na cobertura vacinal. O Paraná registrou queda no índice de vacinação geral, sobretudo em crianças e adolescentes nos dois últimos anos. A redução é resultado de uma tendência que atinge o Brasil desde 2015, mas que se acentuou com o início da pandemia da Covid-19. Diante desse contexto, a Sesa faz um alerta aos pais e responsáveis sobre a importância em manter a carteirinha de vacinação em dia. Pelo menos 10 vacinas administradas em crianças e adolescentes sofreram redução, entre elas a vacina BCG, que confere proteção contra a tuberculose e a vacina contra a poliomielite, que previne a paralisia infantil. O secretário de Estado da Saúde do Paraná, César Neves, alerta que a erradicação de algumas doenças trouxe a falsa ideia do desaparecimento total. Um bom exemplo disso é o sarampo, que em 2018 voltou a circular no Brasil.//SONORA CÉSAR NEVES.//
De acordo com o Ministério da Saúde, além da pandemia da Covid-19 ter agravado os índices de cobertura vacinal que já apresentavam queda há alguns anos, a ausência dessas doenças e a falsa percepção de risco, somado ao medo de eventos adversos, às fake news e teorias antivacinais, são alguns fatores para essa queda vertiginosa. Neves ressalta que, a vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão. A vacinação contempla crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Do nascimento até os 15 meses, são ofertadas 13 vacinas, sendo primeiras doses e dose de reforço. Aos 4 anos, a criança deve ser imunizada com o segundo reforço da tríplice bacteriana e poliomielite, além das vacinas contra a varicela e a febre amarela. Dos 9 aos 19 são mais seis vacinas. Adultos e idosos também devem atualizar a caderneta, pois muitas delas precisam de reforço nessa faixa etária. Às gestantes são disponibilizadas doses para prevenir doenças como hepatite, tétano, difteria e o vírus da gripe H1N1. No Paraná, pelo menos 1.850 salas de vacinas públicas estão cadastradas, sendo a maioria localizadas em Unidades Básicas de Saúde. A imunização é a única forma de prevenção, uma vez que cria uma barreira imunológica contra os vírus e protege por toda a vida. (Repórter: Alexandre Nassa)
De acordo com o Ministério da Saúde, além da pandemia da Covid-19 ter agravado os índices de cobertura vacinal que já apresentavam queda há alguns anos, a ausência dessas doenças e a falsa percepção de risco, somado ao medo de eventos adversos, às fake news e teorias antivacinais, são alguns fatores para essa queda vertiginosa. Neves ressalta que, a vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão. A vacinação contempla crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Do nascimento até os 15 meses, são ofertadas 13 vacinas, sendo primeiras doses e dose de reforço. Aos 4 anos, a criança deve ser imunizada com o segundo reforço da tríplice bacteriana e poliomielite, além das vacinas contra a varicela e a febre amarela. Dos 9 aos 19 são mais seis vacinas. Adultos e idosos também devem atualizar a caderneta, pois muitas delas precisam de reforço nessa faixa etária. Às gestantes são disponibilizadas doses para prevenir doenças como hepatite, tétano, difteria e o vírus da gripe H1N1. No Paraná, pelo menos 1.850 salas de vacinas públicas estão cadastradas, sendo a maioria localizadas em Unidades Básicas de Saúde. A imunização é a única forma de prevenção, uma vez que cria uma barreira imunológica contra os vírus e protege por toda a vida. (Repórter: Alexandre Nassa)