Com a chegada do verão, Corpo de Bombeiros reforça dicas para evitar afogamentos
12/11/2022
Com a chegada do verão, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná reforça orientações para que os veranistas possam aproveitar com segurança as atividades de lazer nas águas. A preocupação se dá por conta do número de resgates de menor risco, atendimentos de afogamentos de extrema gravidade e óbito no Paraná. Somente em 2021, o Corpo de Bombeiros atendeu mil e 60 ocorrências. Neste ano, até o momento, já foram registrados 749 incidentes da mesma natureza. A instituição destaca que o conhecimento das instruções sobre segurança em rios, cachoeiras, praias e piscinas é fundamental para garantir um verão tranquilo e prevenir incidentes. Nas praias, é preciso se atentar para banhos apenas em áreas protegidas por guarda-vidas, que podem ser identificadas pelas bandeiras de cor vermelha sobre amarelo. Também é importante respeitar a sinalização, as bandeiras e orientações dos guarda-vidas, evitando entrar no mar próximo a pedras, estacas e píeres. Os banhistas também devem procurar entrar no mar sempre acompanhados, manter supervisão constante sobre crianças e não utilizar dispositivos infláveis, como boias e colchões. Além disso, o uso de bebidas alcoólicas é desaconselhado, bem como a tentativa de resgate de pessoas que estão se afogando. O Corpo de Bombeiros ainda alerta que os banhistas das praias devem se certificar da profundidade da água antes de realizar mergulhos e devem evitar entrar em valas, uma vez que aparentam calmaria, mas possuem maior correnteza. O cuidado também se estende aos pescadores, que são desaconselhados a se posicionar em cima de pedras que podem ser alcançadas por ondas. No caso de outras fontes de água, os cuidados se mantêm. Em piscinas, é preciso instalar grades de proteção ao redor para que as crianças não caiam na água e quando a piscina estiver sendo usada o filtro deve permanecer desligado para evitar a sucção de cabelos. Em rios, é desaconselhável saltar de cabeça, especialmente em locais em que não se conhece a profundidade e a presença de pedras. Assim como na praia, dispositivos flutuantes não devem ser utilizados, pois estão sujeitos a ação de correntezas que podem levar o banhista para áreas mais profundas. De acordo com o Pre-hospital Trauma Life Support, um dos principais manuais internacionais sobre serviços de atendimento pré-hospitalar, estima-se que 85% de todos os casos de afogamento podem ser prevenidos por supervisão, instruções de natação, controle tecnológico e educação pública. Dessa forma, o Corpo de Bombeiros Militar reforça que os veranistas devem se atentar às orientações antes de praticar qualquer atividade em meio aquático. (Repórter: Felippe Salles)