Com 7,8 mil projetos, Banco do Agricultor já liberou R$ 1 bilhão para produtores rurais

06/05/2025
O Banco do Agricultor Paranaense chegou ao primeiro bilhão em financiamentos contratados para produtores rurais paranaenses. Lançado em 2021, o programa já beneficiou mais de 7.800 projetos de melhoria no meio rural. São iniciativas de apoio à pecuária, bovinocultura de leite, cafeicultura, olericultura, fruticultura e produção agroecológica, além da irrigação e sistemas de geração de energia de fontes renováveis. O programa é gerenciado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e tem apoio do Fundo de Desenvolvimento Econômico, administrado pela Fomento Paraná, para subsidiar e reduzir os juros em financiamentos de crédito rural contratados junto às instituições financeiras credenciadas que são o Banco do Brasil, o BRDE e as cooperativas de crédito Sicoob, Sicredi e Cresol. A proposta é impulsionar investimentos por meio da redução dos juros para financiamentos em atividades agropecuárias, além de promover inovação tecnológica, sustentabilidade, geração de emprego e melhoria da competitividade do produto paranaense. O diretor administrativo do BRDE, Heraldo Neves, informa que só este banco já formalizou mais de 1.100 contratos, que representam quase 100 milhões de reais em juros sendo equalizados, pagos pelo Tesouro do Estado. // SONORA HERALDO NEVES //

Gilson Farias, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi no Paraná, destaca o Banco do Agricultor Paranaense por dinamizar as propriedades no Estado. // SONORA GILSON FARIAS //

Outra ação com participação da Fomento Paraná que vai ajudar a reduzir os custos para ampliar os investimentos na estrutura das cadeias produtivas do agronegócio é o FIDC Agro Paraná, lançado recentemente pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na Bolsa de São Paulo. É um fundo inédito, o primeiro instrumento de crédito voltado ao agronegócio criado por um Estado, que pode alavancar até dois bilhões de reais em negócios envolvendo as cadeias produtivas do agro. Os projetos devem beneficiar produtores que estão em grandes cooperativas ou vinculados a empresas integradoras, e que vão ter acesso a crédito com taxas equivalentes às do crédito rural, em torno de 9% ao ano, mais baixas, portanto, do que a taxa básica da economia, que beira os 15%. Mais informações em aen.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)